Um laudo do Instituto de Criminalística concluiu que não é do líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, a voz veiculada em entrevista feita por celular pelo jornalista Roberto Cabrini, da TV Bandeirantes, e exibida em maio último.
Por meio de um telefone celular, Cabrini e o suposto líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) falaram sobre a maior onda de ataques contra as forças de segurança já realizada no Estado. Na ocasião, o entrevistado afirmou que a facção determinou a realização da megaoperação porque "os direitos dos presos não foram cumpridos".
Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Tribunal de Justiça, a juíza auxiliar do Decrim (Departamento de Execuções Criminais e Corregedoria dos Presídios), Isaura Cristina Barreira, decidiu na última quarta (28) enviar à 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil da cidade de São Paulo uma cópia do laudo.
A seccional deverá apresentar informações sobre o inquérito que apura o delito de apologia de crime ou criminoso, além de enviar à Justiça uma cópia do depoimento do jornalista.
Entrevista
Após a exibição da entrevista, Cabrini disse ter sido autorizado por integrantes da cúpula da facção --também por meio de telefones celulares-- a falar com o líder do PCC. Ele chegou a mencionar que, nas ligações em que negociou a concessão da entrevista, os criminosos evitavam dizer o nome de Marcola --preso no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), onde vigora o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), o mais rígido do país.
De acordo com Cabrini, pessoas próximas a Marcola foram consultadas por ele e identificaram a voz que aparece na entrevista como a do líder do PCC. Uma destas pessoas seria a advogada do próprio Marcola. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Bandeirantes nesta sexta, mas ainda não obteve um posicionamento sobre o caso.
Por meio de um telefone celular, Cabrini e o suposto líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) falaram sobre a maior onda de ataques contra as forças de segurança já realizada no Estado. Na ocasião, o entrevistado afirmou que a facção determinou a realização da megaoperação porque "os direitos dos presos não foram cumpridos".
Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Tribunal de Justiça, a juíza auxiliar do Decrim (Departamento de Execuções Criminais e Corregedoria dos Presídios), Isaura Cristina Barreira, decidiu na última quarta (28) enviar à 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil da cidade de São Paulo uma cópia do laudo.
A seccional deverá apresentar informações sobre o inquérito que apura o delito de apologia de crime ou criminoso, além de enviar à Justiça uma cópia do depoimento do jornalista.
Entrevista
Após a exibição da entrevista, Cabrini disse ter sido autorizado por integrantes da cúpula da facção --também por meio de telefones celulares-- a falar com o líder do PCC. Ele chegou a mencionar que, nas ligações em que negociou a concessão da entrevista, os criminosos evitavam dizer o nome de Marcola --preso no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), onde vigora o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), o mais rígido do país.
De acordo com Cabrini, pessoas próximas a Marcola foram consultadas por ele e identificaram a voz que aparece na entrevista como a do líder do PCC. Uma destas pessoas seria a advogada do próprio Marcola. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Bandeirantes nesta sexta, mas ainda não obteve um posicionamento sobre o caso.
Folha Online
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