A caça aos combustíveis adulterados no Estado recebeu um reforço na manhã desta terça-feira. A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) inaugurou ontem o primeiro laboratório de análise de combustíveis.
Funcionando no Departamento de Química, a unidade recebeu investimentos de R$ 1,65 milhão do Fundo Setorial de Petróleo (CTPetro) e da iniciativa privada e passa agora a ser uma das referências na região Centro-Oeste para análises de álcool, gasolina e óleo diesel, bem como de outros derivados de petróleo.
“Este laboratório chega para melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos à cidadania sul-mato-grossense e está inserido dentro da nossa visão de governo que as ações na área de ciência e tecnologia são ferramentas básicas para alavancar o desenvolvimento do Estado”, disse o vice-governador e secretário Egon Krakhecke (Planejamento, Ciência e Tecnologia).
Do total investido no laboratório, R$ 300 mil foram aplicados na construção de um prédio de 270 metros quadrados. O restante dos recursos foi empregado na aquisição de equipamentos, todos importados.
“Estamos batalhando pela implantação deste laboratório desde 2000 e estamos muito satisfeitos porque agora poderemos fazer algumas análises que antes não tínhamos condições”, afirma o professor garante o professor Luiz Henrique Viana, coordenador do laboratório.
Um dos equipamentos adquiridos foi o cromatógrafo, que permite levantar cada componente presente em uma amostra de gasolina. Os pesquisadores Fernando Faria Pires e Jorge Raposo Júnior, estudantes do mestrado de Físico-Química da UFMS e que vão trabalhar na nova unidade, demonstraram algumas das aplicações práticas da ciência de ponta na defesa do consumidor.
“Em poucas palavras, podemos saber em pouco tempo se o combustível está fora das especificações legais, se foi adulterado e qual é a exata composição das amostras”, explicou Raposo Júnior.
No caso da gasolina as fraudes ocorrem ou na proporção na quantidade de álcool, cujo percentual de mistura aceito é de até 26%, ou na adição de solventes. De acordo com os pesquisadores, a alteração no teor de álcool não é prejudicial ao conjunto mecânico do veículo, mas os solventes causam diversos desajustes tais como entupimento das válvulas, desgastes nas velas, corrosão em diversas partes e aumento de consumo. No primeiro caso, os danos são causados ao bolso do consumidor, que enche o tanque com menos gasolina do que está comprando.
No mapa da qualidade – Para o promotor Clóvis Smaniotto, da Unidade de Combate a Organizações Criminosas (Unicoc), o novo laboratório é um aliado importante no combate às quadrilhas que atuam na adulteração de combustíveis, pois traz rapidez às autoridades.
“Hoje a fiscalização da ANP (Agência Nacional de Petróleo) leva as amostras para o Rio ou Brasília e há uma demora muito grande e essa demora permite que a gasolina adulterada seja vendida e, na maioria das vezes, os responsáveis saiam impunes”, avaliou Smaniotto.
Para garantir esta agilidade reclamada pelo Ministério Público, a coordenação do laboratório de análise de combustíveis está trabalhando para firmar até o final do ano um convênio com a ANP para que a unidade de pesquisa inaugurada hoje entre no mapa de referência da agência, como já acontece com outros estados que já contam com os seus laboratórios similares.
Funcionando no Departamento de Química, a unidade recebeu investimentos de R$ 1,65 milhão do Fundo Setorial de Petróleo (CTPetro) e da iniciativa privada e passa agora a ser uma das referências na região Centro-Oeste para análises de álcool, gasolina e óleo diesel, bem como de outros derivados de petróleo.
“Este laboratório chega para melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos à cidadania sul-mato-grossense e está inserido dentro da nossa visão de governo que as ações na área de ciência e tecnologia são ferramentas básicas para alavancar o desenvolvimento do Estado”, disse o vice-governador e secretário Egon Krakhecke (Planejamento, Ciência e Tecnologia).
Do total investido no laboratório, R$ 300 mil foram aplicados na construção de um prédio de 270 metros quadrados. O restante dos recursos foi empregado na aquisição de equipamentos, todos importados.
“Estamos batalhando pela implantação deste laboratório desde 2000 e estamos muito satisfeitos porque agora poderemos fazer algumas análises que antes não tínhamos condições”, afirma o professor garante o professor Luiz Henrique Viana, coordenador do laboratório.
Um dos equipamentos adquiridos foi o cromatógrafo, que permite levantar cada componente presente em uma amostra de gasolina. Os pesquisadores Fernando Faria Pires e Jorge Raposo Júnior, estudantes do mestrado de Físico-Química da UFMS e que vão trabalhar na nova unidade, demonstraram algumas das aplicações práticas da ciência de ponta na defesa do consumidor.
“Em poucas palavras, podemos saber em pouco tempo se o combustível está fora das especificações legais, se foi adulterado e qual é a exata composição das amostras”, explicou Raposo Júnior.
No caso da gasolina as fraudes ocorrem ou na proporção na quantidade de álcool, cujo percentual de mistura aceito é de até 26%, ou na adição de solventes. De acordo com os pesquisadores, a alteração no teor de álcool não é prejudicial ao conjunto mecânico do veículo, mas os solventes causam diversos desajustes tais como entupimento das válvulas, desgastes nas velas, corrosão em diversas partes e aumento de consumo. No primeiro caso, os danos são causados ao bolso do consumidor, que enche o tanque com menos gasolina do que está comprando.
No mapa da qualidade – Para o promotor Clóvis Smaniotto, da Unidade de Combate a Organizações Criminosas (Unicoc), o novo laboratório é um aliado importante no combate às quadrilhas que atuam na adulteração de combustíveis, pois traz rapidez às autoridades.
“Hoje a fiscalização da ANP (Agência Nacional de Petróleo) leva as amostras para o Rio ou Brasília e há uma demora muito grande e essa demora permite que a gasolina adulterada seja vendida e, na maioria das vezes, os responsáveis saiam impunes”, avaliou Smaniotto.
Para garantir esta agilidade reclamada pelo Ministério Público, a coordenação do laboratório de análise de combustíveis está trabalhando para firmar até o final do ano um convênio com a ANP para que a unidade de pesquisa inaugurada hoje entre no mapa de referência da agência, como já acontece com outros estados que já contam com os seus laboratórios similares.
Agência Popular
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