Na terça-feira, 13, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), teve um encontro com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em Brasília, para pedir ajuda do governo federal contra a onda de violência no Estado. Nos últimos seis meses, 17 pessoas foram seqüestradas no Estado, entre elas o juiz e três familiares de magistrados.
O secretário Estadual de Defesa Social de Alagoas, general da reserva Edson de Sá Rocha, afirmou na terça que o serviço de inteligência da polícia trabalhava com todas as hipóteses sobre o caso do seqüestro.
Questionado sobre a possibilidade de o crime ter conotação política ou ter sido realizado para desestabilizar sua secretaria, Sá Rocha disse: "São linhas de investigação que a polícia está analisando. Pode ser um movimento para desestabilizar o diretor-geral da Polícia Civil e até o governador do Estado."
Segundo Sá Rocha, a hipótese de crime político é apenas uma das várias investigadas. "Pode haver uma relação entre o seqüestro e as ameaças a magistrados. No entanto, é preciso cautela, pois há várias linhas e não podemos assumir nem descartar agora nenhuma delas."
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