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Brasil

Jovens representam mais de 45% dos desempregados

14 Set 2006 - 10h42
Pesquisa divulgada hoje pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que 45,5% do total de desempregados brasileiros têm entre 16 e 24 anos. Ao mesmo tempo, os jovens representam apenas 25% da população economicamente ativa.

O levantamento, feito com números de 2005, identificou 3,2 milhões de desempregados entre a população ativa do Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador. Desse total, 1,5 milhão eram jovens de até 24 anos.

Para o Dieese, os números mostram a falta de oportunidade do jovem no mercado de trabalho, cujas taxas de desemprego são bem superiores ao da população com 25 anos ou mais.

Em São Paulo, enquanto a taxa de desemprego é de 11,9% para maiores de 25 anos, alcança 29,89%, ou quase o triplo, para as pessoas com 16 a 24 anos.

Em Salvador, região onde a taxa de desemprego é a maior entre as seis pesquisadas, o índice de desemprego do jovem alcança 41,4%. Para os demais, a taxa é de 18,3%.

Para o Dieese, o jovem enfrenta ainda mais dificuldades em mercados de trabalho menos dinâmicos porque é obrigado a concorrer com uma massa de pessoas que possuem maior experiência profissional.

O Dieese lembra que, apesar de bastante elevadas, as taxas de desemprego entre os jovens recuaram entre 2004 e 2005. Em São Paulo, a queda foi de 32,6% para 29,8%. Já em Salvador a taxa caiu de 42,8% para 41,4%.

Entre os rendimentos, o menor salário médio foi encontrado em Recife (R$ 318) e, o maior, no Distrito Federal (R$ 573). Já em São Paulo o jovem recebeu em média R$ 560 por mês no ano passado.

Escola

A pesquisa mostra também que a maioria dos jovens ocupados não consegue conciliar a formação escolar e a profissional. Em São Paulo, região onde o problema é mais grave, 70,1% dos jovens ocupados só trabalham e apenas 29,9% estudam e trabalham.

O situação é pior entre as famílias de baixa renda. Em São Paulo, entre a parcela de 25% das famílias com maior renda familiar, 40,8% dos jovens estuda e trabalha e 59,2% só trabalha. Já entre 25% das famílias com menor renda, essa proporção cai para 23,5% e 76,5%.

A maior jornada semanal média foi encontrada em Recife. Nessa região, os jovens trabalham em média 44 horas semanais --o limite da jornada legal. Por outro lado, Belo Horizonte teve a menor jornada média, de 39 horas semanais --um número ainda assim considerado alto pelo Dieese.

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