"É uma injeção que custa em torno de R$ 2 mil e eu tenho que tomar pelo menos uma ampola por semana", afirma o "Gigante de Alagoas", como vem sendo chamado, desde que seu drama tornou-se público, em 2006. Naquele ano, ele foi recebido pelo governador Luiz Abílio (PDT) que prometeu ajudá-lo, mas o auxílio ficou no discurso.
Há anos o rapaz peregrina em postos de saúde e hospitais em busca de tratamento, mas até agora não conseguiu um regular. Cristóvão foi abandonado pelos pais biológicos ao nascer e viveu com a mãe adotiva até os 16 anos, numa casa de taipa na zona rural de Minador do Negrão, no Agreste alagoano. Ainda na adolescência, Cristóvão passou a ser criado por outra família, com quem até hoje reside em Palmeira dos Índios.
Sensibilizado com o problema do rapaz, o prefeito de Palmeira, Albérico Cordeiro (PMDB), decidiu ajudá-lo. Atualmente, Cristóvão é estagiário da Biblioteca município e estuda a 5ª série do ensino fundamental na Escola Marinete Barros, onde convive bem com o amigos e é feliz. O problema é que seu estado de saúde inspira cuidado. Por isso, o prefeito quer trazê-lo esta semana para ser examinado em Maceió. Além disso, Cordeiro pretende pedir ajuda ao secretário estadual de Saúde, André Valente.
"Além de ser reexaminado, esse rapaz precisa ser medicado urgentemente, sob pena de sofrer conseqüências sérias em seu estado de saúde, correndo até risco de vida", afirmou Cordeiro, acrescentando que a prefeitura de Palmeira não tem condições de arcar sozinha com o tratamento do rapaz, que é muito caro e extremamente específico. Para o prefeito, as autoridades de saúde pública alagoanas precisam tomar conhecimento da situação de Cristóvão, "para que tomem providências urgentes e evitem o mal maior".
Estadão
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