Os deputados estaduais Ary Rigo e Onevan de Matos que trocaram o PDT pelo PSDB levarão ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul nove testemunhas em defesa de seu mandato parlamentar, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) e outros quatro deputados. Os dois enfrentam processo por infidelidade partidário movido pelo PDT.
Rigo levará em sua defesa o deputado estadual Antônio Braga, que permaneceu no PDT, mas se ofereceu para testemunha, o também deputado Paulo Corrêa (PR) e o vereador Loester Nunes, também do PDT.
Já Onevan arrolou seu assessor de imprensa Fernando Ortega, a ex-prefeita de Eldorado, Mara Caseiro, o pedetista Wilson Grunevald.
O PSDB que também foi citado no processo por ter abrigado os deputados arrolou o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) e os deputados Ivan de Almeida (PRTB) e Youssif Domingos (PMDB), este último, aliás, é líder do governo na Casa de Leis.
Rigo diz que as testemunhas foram convidados por terem acompanhado a fase crítica que os dois deputados viveram no PDT. Conforme Rigo, as testemunhas vão ajudar a sustentar a tese de perseguição que os parlamentares alegam para manter seus mandatos. Os deputados levarão ainda reportagens veiculadas na mídia.
Um das testemunhas arroladas, o deputado Ivan de Almeida adianta que relatará a Justiça episódios que contribuíram para a desfiliação. Ivan, inclusive, se desfiliou junto com Rigo e Onevan, mas como não foi eleito pelo partido não terá o mandato cobrado.
“Eu me lembro que quando o ministro Carlos Lupi veio aqui nós nem fomos comunicados”, disse, referindo-se à passagem do presidente licenciado do PDT pela Capital, quando os parlamentares se recusaram a recebê-lo no Aeroporto Internacional de Campo Grande, por não terem sido comunicados.
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