O Ministério dos Transportes do Japão afirmou nesta terça-feira que impôs uma zona de exclusão aérea sobre a área de 30 km em torno da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto do último dia 11.
O porta-voz do ministério, Hiroaki Katsuma, disse que a decisão foi tomada diante dos temores de que as partículas radioativas libertadas pelos reatores do complexo na atmosfera poderiam entrar nas aeronaves e contaminar seus ocupantes. As partículas poderiam ainda ser levadas pelo avião a lugares distantes de Fukushima, espalhando a radiação.
A zona de exclusão aérea não se aplica aos helicópteros, utilizados nesta terça-feira para jogar água no reator 2 --que sofreu uma explosão nesta segunda-feira.
A explosão ocorreu perto de uma piscina de supressão, que remove calor debaixo de um reservatório do reator, afirmou a proprietária da usina, a Tokyo Electric Power Co.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) diz que a explosão "pode ter afetado a integridade de sua câmara primária de contenção", sem dar mais detalhes.
As autoridades estão se esforçando para lidar com o fracasso de sistemas de segurança em vários dos reatores da usina depois do terremoto e do tsunami de sexta-feira.
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