O sonho acabou. Quatro meses depois de conquistar o planeta, o Internacional se despediu da Libertadotes da única maneira aceitável para um campeão mundial: com vitória. O problema é que o 1 a 0 conquistado sobre o Nacional na noite desta quinta-feira, no Beira-Rio, foi insuficiente. Como o Vélez Sarsfield bateu o Emelec pelo mesmo placar, o Colorado foi eliminado no saldo de gols.
O Nacional garantiu a classificação em segundo lugar, com dez pontos. O Vélez ficou em primeiro, com 11. Com a eliminação, o Inter se tornou o primeiro campeão da América a cair na primeira fase da competição posterior à que conquistou. Agora, resta ao Colorado juntar os cacos para entrar com força no Campeonato Brasileiro.

Aos oito e aos dez minutos, em chutes dos gringos Vargas e Hidalgo, o bom goleiro Muslera teve que se espichar para espalmar. Aos 15, Rubens Cardoso arriscou, a bola pegou um rumo estranho e não entrou no ângulo por detalhe. Aos 18, a grande chance: Pato, de cabeça, acertou o travessão do Nacional. Na volta, a pelota bateu nas costas do goleiro e foi para fora.
Enquanto o Inter perdia gols, a torcida se descabelava na arquibancada. A bola rolava, os ponteiros dos relógios vermelhos voavam. Aos 21, Iarley fez jogada de gênio pela esquerda e cruzou. Muslera soltou e Índio tentou a todo custo alcançar a bola, mas não deu. Na sobra, Pato deu um toque displicente de calcanhar.
Nada era capaz de interromper a pressão colorada. Nos 15 minutos finais do primeiro tempo, o time de Abel Braga esteve perto do gol em outras quatro oportunidades, duas delas com Pato - uma em cabeceio perigosíssimo, outra em uma bomba impressionante que passou rente ao travessão.
Na volta do intervalo, a pressão diminuiu. Para piorar, o Vélez Sarsfield fez 1 a 0 no Emelec em Buenos Aires. Os três gols se tornaram necessários em um Beira-Rio silenciado pela falta de perspectiva. O mundo colorado ruiu um pouco mais aos 21, quando Índio foi expulso por pisar em um adversário. Aos 35, Fernandão deu esperanças aos colorados ao marcar um belo gol pela esquerda. O massacre recomeçou, mas era tarde demais. Lutando, correndo, dando o máximo, o campeão mundial se despediu da competição que conquistou com brilho na inesquecível noite de 16 agosto de 2006.
Globo Esporte
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