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Índio indiciado por abater novilha de fazenda em Caarapó

4 Set 2006 - 17h50
Apenas uma pequena parte do animal abatido foi levada pelos ladrões, enquanto o restante da carcaça ficou exposta.
O índio Valdir Cavalcante de Souza, 32 anos, residente na Aldeia tey Kuê, em Caarapó, foi indiciário em inquérito policial sob acusação de furtar carne e suspeita de abater uma novilha de uma propriedade rural situada na divisa da aldeia onde reside. Segundo a Polícia Civil de Caarapó, o acusado teria sido detido na manhã da última segunda-feira por funcionários da Funai (Fundação Nacional do Índio) depois que os agentes encontraram escondido no guarda-roupa da residência do suspeito uma paleta de uma novilha já sem couro e pronta para o consumo. Conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Caarapó, ao ser ouvido pelo delegado Joel José da Silva, o índio confirmou ter subtraído a carne de um animal pertencente a uma fazenda que faz divisa com a aldeia, mas negou ter abatido a novilha. Segundo depoimento do indígena à Polícia, ele estaria transitando a pé pela propriedade rural quando avistou uma novilha já morta, inclusive com urubus sobrevoando a carcaça, foi quando teria resolvido retirar uma das paletas do animal, segundo ele, para alimentar seu cachorro. História não bateu Desconfiado da versão apresentada pelo indígena, o delegado indiciou o então suspeito em inquérito policial por furto e liberou Valdir para responder em liberdade. Na manhã de terça-feira, uma equipe de agentes da Polícia Civil de Caarapó passou a atuar no caso e descobriu a verdadeira versão para o episódio. No local onde o indígena havia indicado que estava a carcaça do animal não foi encontrado nada, porém em outra localidade, após comunicação de um produtor rural, os policiais encontraram uma carcaça de uma novilha que batia com as características da paleta encontrada na residência do indígena Valdir de Souza no dia anterior. O animal foi abatido dentro de um curral com um golpe na cabeça, provavelmente provocado por uma foiçada, o que incrimina mais ainda o acusado, já que em sua residência a equipe da Operação Sucuri havia encontrado, no ato da apreensão da carne, uma foice que também acabou recolhida. Apenas uma pequena parte do animal abatido foi levada pelos ladrões, enquanto o restante da carcaça ficou exposta. Cenas como essas vem ocorrendo com freqüência, não só na região da Aldeia Tey Kuê em Caarapó, mas em várias outras aldeias da região sul do Estado em Mato Grosso do Sul, provocando grandes prejuízos aos produtores rurais que têm propriedades próximas às áreas indígenas da região sem que providências sejam tomadas por parte dos órgãos competentes.
 
 
Caarapo News

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