Rosalina Jenoário é uma velha índia da etnia Caiuá que não anda mais e pouco fala. Com estado de saúde debilitado ficou dois meses sem receber a aposentadoria de R$ 545,00 porque o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) achou que ela não mais vivia.
Para provar que ainda estava viva Rosalina que está com 102 anos de idade teve que ir até a agência do Banco do Brasil no centro de Dourados para ser vista pelo gerente da agência. Até janeiro quem recebia aposentadoria era a filha de Rosalina que de posse do cartão e da senha sacava o dinheiro no banco.
Acontece que Rosalina teve que se deslocar da Agrovila Formosa distante 50 km de Dourados para ir até a agência bancária. O neto Célio da Silva de 26 anos foi incumbido de trazer a “índia velha” até o banco.
Acontece que Célio não tem carro. A idoso poderia ser transportada por uma ambulância mas o Posto de Saúde da Vila Formosa não conta com este tipo de veículo. Célio contratou um taxi. Dos R$ 545,00 teve que dar R$ 140,00 para a corrida do taxi.
Os funcionários do Banco foram até o taxi que esta do outro lado da rua para conferir se Rosalina Jenoário realmente é viva e não quiseram ser fotografados ou dar entrevista.
A partir de agora Rosalina que é mãe de nove filhos e pertencente a tradicional família Isnarde da Reserva Indígena de Dourados terá que voltar todos os meses na agência para receber o benefício.
Célio afirmou que vai tentar junto ao INSS uma autorização para que a aposentadoria seja liberada sem a presença da idosa que não pode mais se locomover de um lado para outro por causa do seu estado.
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