Na quarta-feira, o prefeito de Sandovalina, Divaldo Pereira de Oliveira (PSDB), acusou militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e funcionários do Incra de estarem vendendo as cestas, doadas pelo governo federal para distribuição gratuita, por R$ 10.
O pedido de investigação, encaminhado à Polícia Federal de Presidente Prudente, foi feito pela superintendência regional do Incra em São Paulo. Ela é dirigida por Raimundo Pires da Silva, um dos nomes que estão sendo cotados para assumir a direção nacional do instituto.
De acordo com nota distribuída na quinta pela assessoria do superintendente, “o Incra zelará pela transparência e rapidez na averiguação do caso, acompanhando o processo policial e tomando as providências de sua competência”.
A região do Pontal concentra grande número de assentamentos da reforma agrária e também de acampamentos de sem-terra. Segundo o prefeito de Sandovalina, caminhões com as cestas básicas destinadas aos acampados foram vistos nas duas últimas semanas descarregando suas cargas nas casas de pessoas ligadas ao Incra e ao MST. Ele disse que soube do problema por meio de informações de moradores da cidade, que levaram cestas compradas à prefeitura.
“Muitos moradores compraram estas cestas”, disse o prefeito, segundo informações do repórter Chico Siqueira. “Alguns chegaram a comprar até dez, porque estão baratas; cada cesta custa entre R$ 30 e R$ 40 nos mercados.”
A liderança do MST na região disse desconhecer o suposto desvio, mas ressalvou que o prefeito deveria denunciar o fato às autoridades. “A polícia deve encontrar e prender os responsáveis”, disse José Rainha Júnior, o líder mais influente entre os sem-terra no Pontal. Para ele, “desviar e vender patrimônio do povo deve ser crime com pena de cadeia”.
Ainda segundo Rainha, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não entrega as cestas nos acampamentos.
O prefeito de Sandovalina disse que denunciou o caso à Secretaria da Justiça e ao Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), sem ter obtido resposta. Na ocasião em que resolveu denunciar publicamente o suposto desvio, ele mostrou pacotes de açúcar que disse ter retirado das cestas encaminhadas à prefeitura. Neles consta a inscrição: “Produto destinado à doação do Programa Fome Zero. Proibida a venda.”
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