Presidente da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, diz que “acendeu sinal amarelo para varejo”.
A inadimplência do consumidor registrou alta de 4,32% no mês de março, comparado ao mesmo período do ano passado, e acumula crescimento de 1,81% no primeiro trimestre do ano, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7) pelo presidente da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior.
A pesquisa, feita em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), atribuiu a elevação do número de devedores ao descontrole no orçamento doméstico, em função de pagamento de impostos e despesas acumuladas de fim de ano, viagens de férias e carnaval.
Pellizzaro lembrou que as facilidades de crédito e o aumento de prazos para pagamento dos compromissos também contribuíram para o crescimento da inadimplência nos últimos três meses.
Isso, segundo ele, “acendeu o sinal amarelo para o varejo, principalmente porque a tendência é de a inadimplência continuar subindo”.
Cabe agora ao comércio varejista “ficar mais cauteloso e ser mais seletivo na concessão de crédito”, disse.
Apesar do aumento da inadimplência, as famílias brasileiras mantiveram em março o mesmo otimismo de fevereiro em relação à situação socioeconômica do país, segundo estudo divulgado também hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) manteve-se nos mesmos 65,3 pontos de fevereiro, ficando 2,8% abaixo do patamar de janeiro, quando foi registrado o maior índice da série (67,2) iniciada em agosto de 2010.
Em março, 62,8% das famílias pesquisadas disseram acreditar que o Brasil passará por momentos melhores nos próximos 12 meses, um ponto acima do registrado no mês anterior.
No entanto, o percentual de famílias que acreditam na piora da situação econômica brasileira nos próximos cinco anos aumentou de 15,8% para 17,9%.
Quase 59% acham que ela melhorará até 2016
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