A inadimplência com cheques no Brasil foi de 1,94% em setembro, o menor percentual desde outubro de 2008, quando os efeitos da crise internacional começaram a ser sentidos no país. Os dados foram divulgados pela Serasa Experian nesta sexta-feira.
O cheque é considerado sem fundos a partir da segunda devolução. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência cresceu 8,4%. Já no acumulado dos nove primeiros meses do ano, o aumento chegou a 13,8% no número de cheques devolvidos.
No confronto de setembro com agosto, a pesquisa contabilizou queda de 1,0%. Segundo os analistas da Serasa, essa redução se deve à recuperação do mercado de trabalho, melhorando as condições de renda e de emprego dos consumidores, e ao processo de reequilíbrio do fluxo de caixa das empresas, após terem passado por vários meses de dificuldades operacionais e de acesso ao crédito, especialmente as de micro e pequeno porte.
Para os meses seguintes, a expectativa dos técnicos é de redução no percentual de devolução de cheques, já que o crescimento econômico deve se manter.
Na análise por Estados, o Amapá segue sendo o que apresenta a maior inadimplência, com 9,62% de cheques devolvidos no acumulado de janeiro a setembro. São Paulo apresenta o menor índice (1,72%).
Por regiões, o Norte tem a liderança no ranking (5,03%), enquanto, no outro extremo, está o Sul (1,82%).
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