O vereador Idenor Machado (DEM), que ganhou o mandato graças a renúncia do vereador Sidlei Alves, um dos oito parlamentares presos durante a Operação Uragano, da Polícia Federal, vai presidir a Câmara Municipal de Dourados a partir do dia 23 de fevereiro. Ele foi eleito presidente na noite de ontem com apenas seis dos 12 votos possíveis, já que os vereadores Cemar Arnal (PDT), Juarez de Oliveira (PRB), Albino Mendes (PR), Alberto Alves dos Santos (PDT) e Cido Medeiros (DEM) não compareceram à sessão extraordinária e o vereador Elias Ishy (PT) votou em branco para presidência e vice-presidência da Casa de Leis. A eleição ontem apenas homologou um acordo que foi firmado ainda no dia 1o de dezembro com a renúncia de Sidlei Alves. A eleição de carta marcada ficou clara no primeiro voto, quando o atual presidente da Câmara Municipal, Dirceu Longhi (PT) anunciou voto em Idenor para presidência, Gino Ferreira (DEM) para vice e nele próprio para primeiro-secretário. Na sequência, o voto combinado foi repetido por Gino Ferreira, Idenor Machado, Pedro Pepa (DEM) e Walter Hora (PPS). O voto que garantiu a realização da sessão extraordinária e, consequentemente, a eleição de Idenor, foi do 3o suplente de vereador convocado Marcelo Mourão (PMDB). Coube ao radialista assegurar a realização da sessão que contrariava interesses da titular do mandato, a vereadora e prefeita em exercício Délia Razuk (PMDB). Délia ainda tentou impedir a sessão extraordinária por meio de um mandado de segurança na Justiça, mas o Judiciário não acatou o pedido. Contudo, a permanência de Marcelo Mourão no tão cobiçado cargo deverá ser curta, já que a prefeita em exercício mandou limpar o gabinete ontem e cogita reassumir o mandato dela na próxima segunda-feira. Nesse caso, restaria duas opções à Mesa Diretora da Câmara Municipal: 1 – manter Dirceu Longhi na presidência e empossa-lo como prefeito interino; 2 – empossar Idenor Machado na presidência para que ele possa ficar no comando da prefeitura até o dia 23 de fevereiro, data em que deverá ocorrer a diplomação e posse do prefeito eleito Murilo Zauith (DEM). Qualquer uma das opções vai possibilitar ao novo interino preparar o caminho para a chegada de Murilo ao cargo, ou seja, caberia a Idenor Machado ou Dirceu Longhi a amarga missão de exonerar todos servidores em cargo de cargo comissão, inclusive o atual secretariado, para que o novo prefeito encontre uma prefeitura somente com servidores efetivos.
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