O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,62% em março, ficando 0,21 ponto percentual acima de fevereiro (0,41%).
Segundo o IBGE, este resultado foi pressionado pelos reajustes salariais ocorridos na Bahia e no Rio de Janeiro, sendo este, o mais elevado desde junho do ano passado. No ano, o índice acumula variação de 1,30%. Nos últimos 12 meses a variação é de 5,51%. Já na comparação com março de 2006 (0,20%) o índice atual (0,62%) avançou 0,42 ponto percentual.
O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 574,85 (em fevereiro) para R$ 578, 40, sendo R$ 334,27 relativos aos materiais e R$ 244,13 à mão-de-obra. A parcela dos materiais aumentou 0,38%, 0,11 ponto percentual abaixo da variação registrada em fevereiro (0,49%). A mão-de-obra avançou 0,66 ponto percentual, passando de 0,29% (fevereiro) para 0,95% (março).
No acumulado do ano, foram observadas as seguintes variações: 1,18% (materiais) e 1,46% (mão-de-obra). Nos últimos 12 meses, 4,18% (materiais) e 7,37% (mão-de-obra).
Em março, os maiores índices regionais ficaram com o Nordeste (1,11%) e Sudeste (0,62%), resultados influenciados pelos estados da Bahia e Rio de Janeiro, respectivamente.
As demais variações regionais ficaram abaixo do índice nacional (062%): Sul e Centro-Oeste (0,26%) e Norte (0,14%). A região Nordeste registra ainda os acumulados mais elevados no ano (2,17%) e em doze meses (6,79%). Os custos regionais foram: R$ 615,89 (Sudeste); R$ 571,55 (Sul); R$ 563,89 (Norte); R$ 547,30 (Centro-Oeste) e R$ 541,19 (Nordeste).
Rio de Janeiro e Bahia, com variações muito próximas, registraram as maiores altas em março.
Devido aos reajustes salariais das categorias profissionais da construção civil, o estado do Rio de Janeiro registrou o maior índice mensal (2,85%) seguido bem de perto pela Bahia (2,84%). As menores variações ocorreram em: Roraima (0,04%), Amazonas e Distrito Federal (0,08%) e Pará (0,09%).
No ano, o maior acumulado ficou com o estado do Piauí (4,15%) e nos últimos doze meses com o Amapá (9,16%).
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