Homens com testículos menores são mais propensos a se dedicar ao cuidado cotidiano dos filhos, segundo um estudo da Universidade Emory publicado nesta segunda-feira (9) na revista Proceedings da National Academy of Sciences.
Os volumes testiculares menores também estão relacionados com uma atividade maior do cérebro relacionada à criação quando estes pais veem fotos de seus próprios filhos, acrescentou o estudo.
o antropólogo de Emory, James Rilling, que conduziu a pesquisa, disse que os dados indicam que a biologia masculina reflete um compromisso entre o homem que é mais voltado para o acasalamento e o que se inclina mais para a criação.
O estudo se propôs a determinar por que alguns pais investem mais tempo, esforço e atenção que outros na criação dos filhos.
— É uma questão importante porque outros estudos demonstraram que meninos e meninas com pais mais envolvidos na criação têm melhor desempenho social, psicológico e educativo.
Apesar de fatores sociais, econômicos e culturais afetarem o grau de atenção dos pais para a criação, os pesquisadores buscaram fatores biológicos. Já é sabido que níveis mais baixos de testosterona estão relacionados a uma maior participação na criação e que níveis mais altos desse hormônio preveem mais divórcios e poligamia. Além da produção de testosterona, os testículos produzem esperma, e o tamanho dos testículos está mais vinculado com a quantidade e qualidade do esperma do que com os níveis do hormônio.
Os pesquisadores entrevistaram 70 homens que eram pais biológicos de filhos com idades entre um e dois anos, e que viviam com a criança e sua mãe biológica. Os cientistas entrevistaram separadamente as mães e os pais para determinar o grau de participação do homem no cuidado dos filhos em tarefas como a troca de fraldas, a alimentação, o banho ou cuidá-los quando estão doentes.
Nos homens foram medidos o nível de testosterona e a atividade cerebral enquanto observavam fotos de seus filhos com expressões de alegria, tristeza e neutros. E com uma ressonância magnética o volume dos testículos dos participantes.
As conclusões mostraram que os níveis de testosterona e o tamanho dos testículos estão inversamente relacionados com o grau de cuidado paternal direto atribuído por si mesmo e pelas mulheres nas entrevistas. O artigo assinala que, apesar dos níveis de testosterona poder estar mais relacionados com a concorrência entre os machos anterior à copulação, o volume testicular pode refletir um investimento no acasalamento pós cópula.
A pesquisa também ressalta que, nos últimos 50 anos, o número de mulheres que criam os filhos por sozinhas cresceu substancialmente nos Estados Unidos e mesmo havendo muitas famílias nesse perfil, naquelas em que o pai está presente ele tende a ser muito mais envolvido na criação que os pais do passado. EFE jab/cd/rsd
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