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Brasil

Grupo teria falsificado 65 mil carteiras estudantis em MS

17 Dez 2004 - 15h31
Verdadeira máfia, formada por pessoas que viriam anualmente de São Paulo, teria confeccionado 65 mil carteiras frias de estudantes distribuídas em Mato Grosso do Sul, segundo o promotor de eventos Josimar Ferreira dos Santos.
Josimar afirma que já flagrou desde juiz de futebol até feirantes que há muitos anos estavam fora das salas de aula se beneficiando de descontos em ingressos de eventos. O empresário Pedro Silva, que também atua no ramo, é categórico: acredita que chega a 90% o número de carteiras falsas que circulam na Capital.
Além dessas fabricações em massa, também existem as chamadas “fabricações caseiras”, encomendadas, por indicação de pessoas conhecidas e confeccionadas por pessoas que são da própria cidade.
Obrigados a cumprir a chamada meia-entrada, que dá desconto de 50% aos estudantes, os empresários estariam tendo de aumentar o valor dos ingressos em até 100% para não quebrarem, devido ao alto índice de estudantes no público.
Esse índice chega a 85%, de acordo com Josimar. Nesta sexta-feira, em Fortaleza (CE), 32 empresários do setor em todo o País estão reunidos com representantes do Ministério da Cultura e têm a lei da meia-entrada como um dos principais assuntos em discussão.
“Somos uma minoria, nenhum político vai dizer que é preciso cortar a meia-entrada. Precisamos nos movimentar”, diz Josimar.
A gravidade da situação do empresário do ramo de eventos é exemplificada pelo próprio resultado do Morena Country, realizado pela Josimar Promoções no último dia 4, no Parque de Exposições Laucído Coelho, em Campo Grande. Os ingressos foram aumentados em função do público beneficiado pela meia-entrada, ficando a R$ 15,00 para estudantes e R$ 30,00 para não estudantes.
O resultado foi público de apenas 1,1 mil pagantes, quando para se viabilizar o evento, que trouxe nomes como Rio Negro e Solimões e Matogrosso e Matias, precisaria de pelo menos 10 mil pagantes. “Aumentei o preço e tive prejuízo de R$ 142 mil. Tive de recorrer ao banco”, afirma Josimar.
Para ele, o próprio Ministério Público deveria olhar com mais atenção para a questão ao invés de defender somente os estudantes sem atentar para as carteiras frias. “É muito difícil trazer cultura para Campo Grande”, desabafa o empresário.
Na opinião de Josimar a lei da meia-entrada deveria ser modificada e contemplar somente o estudante que fosse menor de 18 anos de idade. “Depois disso ele deveria seguir o caminho dele, trabalhar e pagar para curtir a vida”, defende.
 
 
Campo Grande News

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