O protesto de trabalhadores da Seara Alimentos em Dourados, em greve desde ontem por melhores salários, mobilizou um forte de aparato de segurança na frente da indústria, localizada na BR-163, na saída para Campo Grande. Por volta de 10h desta quinta-feira, seis viaturas da Polícia Militar estavam paradas em frente à unidade, sendo três Blazers do serviço de rádio-patrulha, um Ford Fiesta do policiamento de trânsito, um Corsa do serviço administrativo (que transporta oficiais) e uma Blazer preta do Getam (Grupo Tático Motorizado). No local também estão pelo menos 30 seguranças particulares contratados pela empresa.
Dois oficiais tentaram explicar o motivo da presença de tantas viaturas no local. O major Tonny Audry Zerlotti, subcomandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, disse que duas viaturas estavam com oficiais, uma atende a região próxima à Seara e a do Getam estava baseada na Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa) – que fica perto da Seara – e se deslocou para ajudar no policiamento. Não soube explicar, no entanto, sobre a presença de outras duas viaturas.
Segundo ele, havia informação de que os trabalhadores poderiam até incendiar os ônibus que tentavam entrar no pátio da indústria. “Por isso tivemos de mandar o policiamento ao local”.
Já o capitão Carlos Silva, comandante do Getam, disse que o aparato foi mobilizado a pedido da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que solicitou apoio da PM. Ele informou que também havia temor de protestos violentos dos grevistas. A PRF confirmou que pediu apoio da PM para garantir a entrada de empregados que não aderiram à greve.
Dois oficiais tentaram explicar o motivo da presença de tantas viaturas no local. O major Tonny Audry Zerlotti, subcomandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, disse que duas viaturas estavam com oficiais, uma atende a região próxima à Seara e a do Getam estava baseada na Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa) – que fica perto da Seara – e se deslocou para ajudar no policiamento. Não soube explicar, no entanto, sobre a presença de outras duas viaturas.
Segundo ele, havia informação de que os trabalhadores poderiam até incendiar os ônibus que tentavam entrar no pátio da indústria. “Por isso tivemos de mandar o policiamento ao local”.
Já o capitão Carlos Silva, comandante do Getam, disse que o aparato foi mobilizado a pedido da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que solicitou apoio da PM. Ele informou que também havia temor de protestos violentos dos grevistas. A PRF confirmou que pediu apoio da PM para garantir a entrada de empregados que não aderiram à greve.
Os trabalhadores chegaram a expulsar o deputado estadual Ari Artuzi (PMDB) da frente da indústria. Embaixo de forte chuva, o deputado chegou ao local por volta de 10h e começou a distribuir santinhos.
Os trabalhadores protestaram gritando que ali não era local de fazer política. Alguns grevistas chegaram a segurar os braços de Artuzi para impedi-lo de se aproximar do grupo. O deputado entrou no carro junto os assessores e deixou o local em silêncio.
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