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Brasil

Grazielle Machado reclama a falta de pediatras em Unidades de Saúde

12 Mai 2011 - 14h11Por Assessoria

A crise médica que atinge o país, sem distinguir classes sociais e tendo como vítimas as crianças, tem-se agravado a cada dia em Campo Grande. A falta de pediatras, somada à alta demanda infantil por atendimento, tem resultado em um caos histórico no setor, especialmente nas Unidades de Saúde atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Preocupada, a líder do Partido da República, vereadora Grazielle Machado criticou a ausência de especialistas em unidades de saúde do município que deveriam ser 24 horas.

Segundo a parlamentar, o transtorno em relação à falta de especialistas em pediatria se torna mais evidente nesta época do ano, com o início das baixas temperaturas, fato que aumenta em até 40% a demanda por consultas infantis. Na região do Grande Tiradentes, com a sobrecarga do Centro Regional de Saúde, Dr. Antônio Pereira, que deveria ter um profissional especializado em pediatria à disposição 24 horas, as mães vem sofrendo com a falta de atendimento.

“Não há profissionais durante todo o dia. Nossa alternativa é aguardar o pediatra que dá plantão no período noturno, quando ele vem, ou pegar dois ônibus com o filho doente para tentar o atendimento no Posto 24 horas do Coronel Antonino”, desabafa a dona de casa, Katiusha Assunção que é mãe de uma criança de dois anos e um bebê de 20 dias.

Na região da Vila Nhá Nhá, a situação não é diferente. “Não temos médicos, esperamos mais de sete horas para que nossos filhos sejam atendidos”, lamenta a estudante Vanusa Cabral. Ela é mãe de Eros de quatro anos, que na última quinta-feira aguardou por sete horas e meia, um especialista em pediatria na unidade de saúde da Vila Almeida. “O médico que deveria iniciar o atendimento às 19h, iniciou apenas às 23h30 e saí de lá às 2h45 de madrugada com o filho febril. É uma situação para deixar qualquer mãe indignada”, reclama.

“É inadmissível, que nós, enquanto representantes da população campo-grandense, façamos vista grossa para a situação caótica da saúde em nossa cidade. Com saúde não se brinca, mas nós sabemos que os problemas da saúde não são apenas de Campo Grande por isso não adianta cobrar só da gestão municipal, e sim exigir união por parte também dos governos estadual e federal. Não basta apenas apontar os culpados, mas unir forças para resolver o problema”, pontuou a parlamentar.

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