O governo quer parcelar o reajuste da telefonia fixa relativo ao ano passado em duas vezes, uma em setembro e outra em novembro. Segundo o ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, foi essa a proposta apresentada na segunda-feira aos principais executivos das teles fixas --Telefônica, Telemar, Brasil Telecom, Embratel, Sercomtel e CTBC Telecom.
O ministro chegou a propor uma discussão sobre a possibilidade de redução do índice de reajuste, que deverá ter um impacto próximo de 10 pontos percentuais acima do aumento médio autorizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para este ano de 6,89%.
Ele reconheceu, no entanto, que há uma decisão da Justiça sobre o reajuste das tarifas do ano passado que não será contestada pelo governo.
"A recomendação do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] é a de que a negociação seja feita dentro dos limites do contrato e na defesa do consumidor", disse.
Na avaliação do ministro, a aplicação do reajuste em duas parcelas bimestrais é melhor para o consumidor que, por exemplo, em quatro vezes
mensais.
As empresas argumentaram que já perderam cerca de R$ 960 milhões cada uma no último ano, mas o ministro destacou que não irá discutir o passado, mas o futuro.
Eleições
Questionado se o parcelamento proposto pelo governo estaria relacionado às eleições municipais, já que o impacto integral das tarifas no bolso do consumidor só seria percebido em novembro, ou seja, após as eleições, o ministro fez questão de dizer que não está discutindo as eleições.
"Não estamos preocupados com esse aspecto", afirmou.
Segundo Oliveira a intenção do governo ao tentar parcelar o reajuste das tarifas é amenizar o impacto para o consumidor, mas ele disse que a medida também beneficiará as contas públicas, uma vez que reduzirá o impacto sobre a inflação.
O ministro não recebeu ainda uma sinalização das empresas sobre a aceitação ou não da proposta, mas confirmou para a tarde da próxima segunda-feira uma nova reunião com os executivos das teles para definir a questão.
Aos executivos, que resistiram inicialmente à proposta do governo de parcelar o reajuste, o ministro argumentou que tem "25 anos de praça negociando", numa referência ao período em que atuou como empresário.
O ministro chegou a propor uma discussão sobre a possibilidade de redução do índice de reajuste, que deverá ter um impacto próximo de 10 pontos percentuais acima do aumento médio autorizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para este ano de 6,89%.
Ele reconheceu, no entanto, que há uma decisão da Justiça sobre o reajuste das tarifas do ano passado que não será contestada pelo governo.
"A recomendação do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] é a de que a negociação seja feita dentro dos limites do contrato e na defesa do consumidor", disse.
Na avaliação do ministro, a aplicação do reajuste em duas parcelas bimestrais é melhor para o consumidor que, por exemplo, em quatro vezes
mensais.
As empresas argumentaram que já perderam cerca de R$ 960 milhões cada uma no último ano, mas o ministro destacou que não irá discutir o passado, mas o futuro.
Eleições
Questionado se o parcelamento proposto pelo governo estaria relacionado às eleições municipais, já que o impacto integral das tarifas no bolso do consumidor só seria percebido em novembro, ou seja, após as eleições, o ministro fez questão de dizer que não está discutindo as eleições.
"Não estamos preocupados com esse aspecto", afirmou.
Segundo Oliveira a intenção do governo ao tentar parcelar o reajuste das tarifas é amenizar o impacto para o consumidor, mas ele disse que a medida também beneficiará as contas públicas, uma vez que reduzirá o impacto sobre a inflação.
O ministro não recebeu ainda uma sinalização das empresas sobre a aceitação ou não da proposta, mas confirmou para a tarde da próxima segunda-feira uma nova reunião com os executivos das teles para definir a questão.
Aos executivos, que resistiram inicialmente à proposta do governo de parcelar o reajuste, o ministro argumentou que tem "25 anos de praça negociando", numa referência ao período em que atuou como empresário.
Folha Online
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