Menu
quinta, 25 de abril de 2024
Busca
Busca
Brasil

Governo quer liberar R$ 1,7 bi para acalmar prefeitos

10 Abr 2007 - 09h11

O Palácio do Planalto poderá editar uma medida provisória liberando R$ 1,7 bilhão para tentar conter parcialmente a insatisfação dos prefeitos com a não aprovação, até esta terça-feira, da emenda constitucional que amplia o Fundo de Participação dos Municípios de 22,5% para 23,5% da receita de Imposto de Renda e IPI.

De acordo com fontes oficiais, a injeção de R$ 1,7 bilhão nos cofres municipais - equivalente a 1% da estimativa de receita com IPI e IR em 2007 - seria distribuída por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), mas valeria apenas para este ano. O aumento permanente do FPM continuaria vinculado à aprovação da emenda constitucional da reforma tributária.

Adiamento - A estratégia do governo era jogar essa MP para o final do ano, como uma espécie de carta na manga para angariar apoio entre os prefeitos para conseguir aprovar a prorrogação da CPMF e da DRU (Desvinculação de Receitas da União), mas a ameaça dos prefeitos de radicalizar os protestos contra o governo (mais de 2 mil prefeitos estão em Brasília) estaria levando o ministro da Coordenação Política, Mares Guia, a negociar com o presidente Lula a antecipação da medida.

O auxílio emergencial aos prefeitos funcionaria nos moldes do fundo de auxílio aos Estados exportadores, o FEX, que é um complemento ao fundo da Lei Kandir.

Todos os anos o governo precisa editar uma MP destinando recursos para esse fundo, que fica desvinculado do Fundef/Fundeb. Da mesma forma, o R$ 1,7 bilhão das prefeituras também estaria desvinculado do Fundeb e precisaria ser renovado todos os anos enquanto a reforma tributária não for aprovada em definitivo.

MS - A 10ª Marcha dos Prefeitos a Brasília, que inicia hoje e vai até quinta-feira, levou à capital federal 42 prefeitos de Mato Grosso do Sul, Estado em que os efeitos da Lei Kandir são mais devastadores.

É que a lei, que entrou em vigor em 1997, já retirou dos caixas do Estado R$ 1,5 bilhão, com a desoneração de produtos primários e semi-acabados destinados à Exportação, como couros, grãos e carne bovina in natura.

Ontem, antes de viajar a Brasília, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Eraldo Jorge Leite (PSDB), avaliou que desta vez o governo federal tem de dar um retorno financeiro compensador aos municípios, para evitar a falência de muitas das prefeituras.

"É desta vez ou nunca", falou Leite, referindo-se a mais uma rodada de negociações da União com os municípios - nas rodadas anteriores o governo federal teria aplicado uma espécie de calote em acordo firmado com as prefeituras, para o reforço do caixa destas com verbas federais.

Com Agência Estado

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

SEM ATENDIMENTO
Grávida que morreu sem atendimento 'vomitou sangue pelo nariz e boca'
VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina
Fátima Fest 2024
Agora é oficial Luan Santana divulga em sua agenda a data do show em Fátima do Sul no Fátima Fest
Ajude
Mãe luta por tratamento de filha especial e por sobrevivência dos outros filhos em Campo Grande
Saúde
Repórter Dhione Tito faz cirurgia no joelho e se diz confiante para correr atrás do boi de rodeio

Mais Lidas

FOTO: BLOG FAVO DE MELFÁTIMA DO SUL DE LUTO
Fátima do Sul com tristeza se despede do querido amigo Mirão, família informa sobre velório
DESPEDIDA
Morte precoce de mulher abala moradores de Mato Grosso do Sul
Entretenimento
Encontro Nacional de Violeiros do MS acontece neste fim de semana em Vicentina, veja a programação
FOTO: MÍDIA MAXFEMINICÍDIO EM MS
'Matei porque era prostituta': Homem deu 30 facadas em mulher e passou 3 dias com corpo em MS
Sidney Assis, de CoximTRAGÉDIA NAS ESTRADAS
TRAGÉDIA: Acidente mata mãe e filho