Menu
quarta, 24 de abril de 2024
Busca
Busca
Brasil

Governo quer ampliar consenso sobre proposta de regulamentação dos direitos autorais

26 Mar 2011 - 07h04Por Agência Brasil

O governo busca ampliar o consenso para enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei que muda a regulamentação dos direitos autorais. “É preciso haver um mínimo de consenso para que a lei possa ser dirigida ao Congresso. Porque, senão lá, no Congresso, ela [proposta] vai ser, ainda mais, motivo de dissenso”, disse o secretario executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, após participar de um encontro sobre cultura digital.

Para fomentar o debate, o ministério disponibilizou esta semana, em sua página, o texto do projeto de lei elaborado após uma série de consultas públicas. Um processo feito pela gestão anterior do órgão. A ideia, agora, é discutir o texto com a sociedade e com as partes envolvidas para que haja mais convergência nas ideias sobre o tema.

“No âmbito em que está, é impossível avançar”, afirmou Ortiz. Ele ouviu durante cerca de quatro horas críticas, sugestões e questionamentos sobre a questão dos direitos autorais. “A gente viu aqui, no debate, que existe possibilidade de ampliar [o consenso]. O que a gente precisa é debater mais”, disse o secretário que lembrou que o assunto tem sido intensamente discutido na internet, principalmente nas redes sociais. Para ele, a conversa de hoje (25) com os interessados permitiu “quebrar um pouco gelo”.

Ortiz acredita que é possível aumentar o acesso às obras culturais e, ao mesmo tempo, manter a remuneração dos produtores de cultura. “Tanto nós podemos avançar no sentido de disponibilizar mais conteúdos livres na internet, como também cobrar mais em favor de nossos autores, compositores e artistas”, afirmou.

Um dos pontos centrais na discussão, segundo o secretário, é como fiscalizar a distribuição do dinheiro proveniente da cobrança de direitos autorais. “Não pode ter um processo de cobrança de direito autoral sem transparência”, disse. A atuação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) é um dos pontos mais criticados por alguns intelectuais e artistas.

Ortiz defendeu, aprofundando na temática, que o Estado não só fiscalize a atuação das instituições privadas de gerenciamento desses recursos, como o Ecad, mas que forneça meios para as classes desassistidas por esses órgãos garantam seus direitos. “Talvez tenha que ter uma atuação do Estado, não só para fiscalizar a transparência, mas, também, para dotar aqueles que não têm sistema de direito autoral, porque o sistema se instituiu pela força do mercado, a terem seu meio de cobrar o direito autoral”. Entre essas classes estão, por exemplo, os profissionais da fotografia.

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina
Fátima Fest 2024
Agora é oficial Luan Santana divulga em sua agenda a data do show em Fátima do Sul no Fátima Fest
Ajude
Mãe luta por tratamento de filha especial e por sobrevivência dos outros filhos em Campo Grande
Saúde
Repórter Dhione Tito faz cirurgia no joelho e se diz confiante para correr atrás do boi de rodeio
Saúde
Professora de Campo Grande luta contra câncer em estágio avançado e precisa da sua ajuda

Mais Lidas

FOTO: BLOG FAVO DE MELFÁTIMA DO SUL DE LUTO
Fátima do Sul com tristeza se despede do querido amigo Mirão, família informa sobre velório
MEGA-SENA - Foto: Tânia Rego/ Agência BrasilSORTUDOS DE MS
Sortudos de MS faturam R$ 202,8 mil na quina da Mega-Sena; DEODÁPOLIS e mais 13 cidades na lista
FEMINICÍDIO
Família se despede de Andressa em velório após ser atropelado por marido
ASSASSINATO
Mulher morta com 30 facadas desistiu de programa por achar assassino 'muito feio' em MS
José Braga tinha 77 anos de idade - (Foto: Rede social)LUTO
Morre José Braga, ex-vereador em Dourados e Fátima do Sul