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Brasil

Governo aposta em diversificação da economia de MS

2 Dez 2004 - 17h07
O processo de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul nos próximos 20 anos depende, em grande parte, da diversificação da economia do Estado. Este é um dos principais fundamentos da estratégia que governo e sociedade vêm tecendo durante os trabalhos de atualização do MS-2020 (instrumento de planejamento de longo prazo do governo).

Nesta quinta-feira, durante o seminário “Cenários Estratégicos do Desenvolvimento”, o vice-governador Egon Krakhecke explicou que os estudos sobre as estratégias de desenvolvimento têm acontecido em três frentes complementares: um estudo sobre os cenários estratégicos (análise dos acontecimentos em MS, no Brasil e no mundo), um estudo sobre a matriz energética do estado e um estudo sobre as cadeias produtivas existentes e potenciais.

Durante o seminário, o jornalista e escritor Wladimir Pomar traçou um quadro da conjuntura sócio-econômica nacional e mundial que serviu como ponto de partida para que os cerca de 300 participantes do encontro discutissem, em grupos temáticos em seguida, as estratégias a serem adotadas pelo Mato Grosso do Sul para continuar inserido num processo de desenvolvimento sustentável.

O consenso em torno da necessidade de diversificar a atividade econômica sul-mato-grossense, através das cadeias produtivas, encontra abrigo teórico na chamada "teoria da deterioração dos termos de troca", elaborada pelo economista e fundador da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) Raul Prébisch.

A idéia por trás da teoria é simples para quem hoje acompanha as dificuldades das regiões que dependem das exportações de commodities: o preço dos produtos básicos tendem sempre a cair em relação aos preços das mercadorias mais sofisticadas. Como conseqüência, os países e estados que dependem a exportação de commodities são mais vulneráveis às crises externas por conta da queda do valor das exportações.

A saída para essa armadilha era a diversificação da estrutura produtiva, ou seja, a industrialização, tornando a economia estadual capaz de produzir e exportar bens de maior valor.

No caso de Mato Grosso do Sul, a receita apontada pelo governo está no planejamento estatal. “O Estado precisa exercer o seu papel de agente de planejamento e de indução ao desenvolvimento”, apontou em seu pronunciamento o vice-governador. Ou em outras palavras, ao Estado cabe o papel de direcionar os recursos e apoiar a diversificação econômica.
 
 
 
Agência Popular

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