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Brasil

Gols fora de casa deixam Inter a um passo do bi da Libertadores

12 Ago 2010 - 10h58Por Globo Esporte

No futebol, é importante o respeito ao adversário, o protocolo, a diplomacia. Mas a torcida do Inter tem motivos de sobra para ficar otimista. O Colorado está a um passo de mais um título. Não de um qualquer. Mas do bicampeonato da América. O gramado sintético era uma preocupação. O Chivas, que eliminou o Universidad do Chile em Santiago, também. A inflamada torcida mexicana, idem. Mas nada parou o toque de bola do time colorado em Guadalajara. Após um injusto castigo nos acréscimos do primeiro tempo, o Inter venceu o Chivas por 2 a 1, de virada, na noite desta quarta-feira, no campo sintético do Estádio Omnilife, e deu um passo de gigante rumo a mais uma conquista de Libertadores. Falta agora um empate!

Predestinado Giuliano. General Bolívar. Os gols do talismã e do capitão no segundo tempo transformaram a derrota em vitória, a decepção em esperança, a dor em euforia. Eles abafaram, cada qual com seu lance, mais uma falha de Renan, encoberto por Bautista no gol do Chivas.

O duelo da volta é na próxima quarta-feira, em um Beira-Rio já com todos os ingressos vendidos. O Chivas, para evitar a festa colorada, precisa vencer por dois gols de diferença. Um triunfo mexicano por um gol, com qualquer placar, leva a decisão para os pênaltis.

Centímetros mexicanos. Erros colorados

Malditos centímetros mexicanos! Malditos detalhes que pareceram vestir a camisa do Chivas para tirar do Inter a alegria no primeiro tempo. Futebol, o Colorado teve. De sobra. Tocou a bola, triangulou, mostrou aproximação. Só não fez o gol. Culpa de quem? Dos malditos centímetros mexicanos. Duas bolas, dois lances que traçam o destino de um clube, duas jogadas que morreram no quase: um centímetro a mais para o lado, um centímetro a mais para baixo. Não custava nada! Não deu. Ambas na trave.

A primeira foi de Kleber, logo com cinco minutos. O Inter colocava o Chivas na roda, fazia da grama sintética do Omnilife seu salão de festas, quando Taison passou reto por metade da defesa adversária e acionou o lateral-esquerdo. Ele bateu rasteiro, em diagonal. Alecsandro se esticou todo em um carrinho. Não alcançou. A bola passou pelo camisa 9, bateu na trave esquerda e saiu. Faltou um centímetro.

A segunda foi de Alecsandro. E de novo em lance criado por Taison. Ele sofreu falta na beirada da área, quase na fronteira com o espaço onde nascem os pênaltis. Alecsandro e D’Alessandro se posicionaram. Eram 29 minutos. O camisa 9 (que depois, machucado, daria lugar a Everton) partiu para a cobrança, encobriu a barreira e o goleiro. Mas viu a bola bater no travessão. Ah, esses centímetros...

O que o Inter fez nos primeiros dez minutos de jogo não se faz com um anfitrião cordial como o Chivas. Beirou a humilhação. Os mexicanos viram a bola rolar de um lado para o outro sem jamais encontrá-la. Mas faltou o mais importante ao time de Celso Roth: transformar a posse em gol. Time habilidoso por natureza, o Colorado por vezes parece girar o tempo todo para lugar nenhum.

Seria desumano imaginar que o Inter levaria um gol. Mas levou. Aos 46 minutos. Na única jogada de perigo do Chivas, a zaga gaúcha comeu mosca. Após cruzamento da direita, Bautista apareceu livre. Sabe-se lá o que Renan estava fazendo na metade do caminho entre a linha do gol e o meia mexicano. O toque de cabeça encobriu o goleiro colorado e entrou. Por um centímetro, talvez tivesse batido no travessão.

Virada e festa na etapa final


No segundo tempo, o Inter seguiu com o domínio das ações, mantendo a posse de bola e rondando a área do Chivas. Mas faltava conclusão. Everton, substituto de Alecsandro, não conseguia levar vantagem sobre os zagueiros. Nos primeiros 15 minutos da segunda etapa, o goleiro Michel só foi exigido em um chute de fora da área de Guiñazu. Arremate que o arqueiro defendeu com facilidade. Coube ao outro argentino do Inter voltar a ameaçar. E muito. DAlessandro arriscou um chute de longe aos 23, e a bola passou rente ao ângulo esquerdo.

O time da casa chegava pouco. Mas quando conseguia acertar uma jogada, ameaçava. Aos 18, Arellano arrancou pela direita e centrou. Renan voou e não achou nada. Do outro lado, Fabian completou errado, para alívio dos colorados.

Na metade do segundo tempo, os dois treinadores mostraram suas intenções na partida. Satisfeito com uma vitória injusta, Jose Luis Real tirou o atacante Arellano e escalou o volante Araujo. Já Celso Roth mandou a campo Rafael Sobis. Tirou Everton, que pouco fez no lugar de Alecsandro.

E com apenas três minutos em campo, Sobis pôde comemorar. Graças ao talismã colorado na Libertadores. Aos 28, Kleber cruzou da esquerda e encontrou Giuliano na marca do pênalti. O meia subiu e cabeceou com estilo, no canto esquerdo, longe do alcance do goleiro. Após marcar diante do Estudiantes o tento que classificou o time para as semifinais e o da vitória sobre o São Paulo no Beira-Rio, o garoto, titular no lugar de Tinga, suspenso, mostrou que é um predestinado.

Mais três minutos, e nova festa colorada. Desta vez, o centro veio da direita, de DAlessandro. E coube à dupla colorada de zagueiros completar a jogada na área adversária. Índio cabeceou para o meio e encontrou o capitão Bolívar, que, também de cabeça, tirou a bola do alcance de Michel: 2 a 1.

A virada do time brasileiro calou a torcida no Omnilife. E os mexicanos seguiram quietos diante da troca de passes dos jogadores do Inter, que não demonstravam qualquer dificuldade no gramado artificial. O Chivas não mostrou forças para reagir. E não achou um gol como no fim da etapa inicial. Antes do apito final, boa parte dos torcedores já havia deixado o estádio. Mas não os colorados que viajaram para Guadalajara, que vibravam. E esperam comemorar ainda mais na próxima quarta-feira.

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