A partir desta sexta-feira, a gasolina vai ficar 1,5% mais cara nas bombas dos postos da Petrobras. O aumento é conseqüente do alta do preço do álcool determinado pelos usineiros. O reajuste da gasolina nas bombas já é o terceiro do ano.
A BR distribuidora vai repassar o aumento de 12% do álcool para a gasolina a partir de hoje em todo o Brasil, o que significa cerca de R$ 0,02 a mais por litro na bomba. A gasolina conta com uma mistura de 25% de álcool em sua composição. O percentual já havia sido adiantado pelo presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra.
O álcool também vai subir cerca de 6%. O prejuízo na safra de cana-de-açúcar paulista causado pela chuva, de abril à primeira quinzena de junho, levou os produtores de álcool a aumentarem o preço médio de venda às distribuidoras em 11%, provocando um aumento para o consumidor.
O diretor da Única, Antônio Pádua Rodrigues, afirmou que os produtores tiveram que aumentar o preço do álcool porque as chuvas no Estado de São Paulo diminuíram a produção 1 bilhão de litros de álcool, correspondentes ao mercado de um mês de produção.
"A produção foi inferior ao que o mercado esperava devido às condições climáticas. Quando chove não há como colher nem produzir a cana-de-açúcar, temos que parar. Deixamos de produzir 15 milhões de toneladas de cana de abril na primeira quinzena de junho e reduzimos a moagem de cana em 12% em relação ao mesmo período do ano passado", disse o empresário.
Segundo Pádua, o aumento de preços no Estado de São Paulo pode refletir nos outros estados da região Centro-Sul. Ao todo são 230 produtores na região, responsáveis por mais de 80% da produção nacional. "Para baixar o preço do álcool, o produtor teria que ter um incremento forte de oferta para recuperar o tempo perdido, o que não acontecerá tão rápido. É mais provável que o preço fique estável após esse reajuste", avalia Pádua.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço dos combustíveis é liberado por lei aos produtores, distribuidores e postos de gasolina e o reajuste não depende de tabelamento nem de autorização do governo.
A ANP age apenas monitorando e acompanhando os preços dos combustíveis no mercado e, caso detecte algum indício de infração à ordem econômica, comunica ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
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