O juiz Celso Marra Gomes, ouviu o menor em depoimento e depois, por medida de segurança, determinou a transferência dele para Santarém, onde se encontra sob proteção do Conselho Tutelar. A perversidade do crime surpreendeu até o delegado José Casemiro Beltrão, um homem acostumado no enfrentamento aos crimes violentos que dominam Novo Progresso. "Estou abalado, nunca vi uma coisa dessas entre duas crianças", desabafou o delegado.
Foi Beltrão quem prendeu o menino com a arma do crime nas mãos e vestígios de sangue da vítima pelo corpo. Ao ser questionado pelo juiz sobre o motivo do crime, o menino disse apenas que não gostava de Kauã. "Dei uma paulada na cabeça. Ele caiu e nem chorou. Fui em casa, peguei uma faca e cortei a cabeça dele", relatou, deixando estarrecidas as testemunhas que ouviram a confissão.
Na escola, colegas do menino que cometeu o crime disseram que ele sempre apresentou um comportamento agressivo dentro da sala de aula. Batia nas crianças menores e dizia palavrões para os professores.
Eliana Gregório Damásio, mãe de Kauã, contou ter ido à escola onde o garoto estudava para buscá-lo. Lá, foi informada que o menino já havia ido para casa. Soube horas depois que a polícia havia localizado o corpo no terreno baldio. Muito abalada, ela desabafou: "Meu Deus, que mundo é este em que vivemos?".
Estadão
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