Os funcionários do Hospital Regional, um dos maiores do setor público em Campo Grande, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (18) por aumento de 72%.
O atendimento de urgência e emergência aos pacientes, segundo a direção da unidade, não foi prejudicado, mas os procedimentos agendados poderão ser suspensos se a greve se prolongar. O governo anunciou que vai cortar o ponto dos grevistas.
Em nota, alertou que não vai tolerar politização de movimentos e que o reajuste está sendo negociado com todas as categorias do funcionalismo, com índices acima da inflação.
Dos quase 1.800 funcionários, cerca de 500 aderiram à greve no Hospital Regional de Campo Grande. Eles reivindicam aumento nos salários de 72% para todas as categorias.
Pelos cálculos do Sindicato dos Trabalhadores, o salário para o nível superior para cargos como enfermeiros e fisioterapeutas, excluindo os médicos, subiria de R$ 873,00 para R$ 1.509,00.
Um reajuste que já foi negado pelo Governo do Estado, que sinalizou um possível aumento de 4,5%. Insatisfeitos com a negociação, os trabalhadores decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Apesar da paralisação, a direção do hospital garantiu que pelo menos por enquanto, os serviços básicos e emergenciais não foram afetados.
Mas, já há uma preocupação em relação às cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais. Esses serviços podem ser suspensos a qualquer momento.
O diretor geral da unidade explicou que o atendimento aos pacientes está sendo garantido com base na lei, que prevê a permanência mínima de funcionários em cada setor.
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