Flamengo e Bahia decidem nesta terça-feira, às 10 horas (horário de Brasília), no Pacaembu, a Copa São Paulo de Futebol Júnior, campeonato mais tradicional da categoria no país. Uma final inédita e, até certo ponto, improvável. Apesar de serem grandes clubes do futebol brasileiro, os dois times não figuravam entre os principais favoritos no início do torneio, principalmente pelo retrospecto recente na competição.
O Flamengo volta a decidir a Copinha após 21 anos. Em 1990, o clube carioca venceu o Juventus-SP e conquistou seu único título, com uma geração que contava com jogadores como Marcelinho Carioca, Djalminha, Junior Baiano, Marquinhos, Paulo Nunes, entre outros. Boa parte deste time participou da campanha do título brasileiro dois anos depois. O Bahia, por sua vez, é o primeiro representante do Nordeste a chegar à final da Copa São Paulo.
A partida, que também celebra o aniversário da cidade de São Paulo, terá entrada franca, sem necessidade de retirada de ingressos com antecedência.
Pelo fim do jejum
Para chegar à grande final, o Flamengo empatou na estreia contra o Mogi Mirim (0 a 0), e venceu Gurupi-TO (7 a 1) e São José (3 a 0), terminando a primeira fase na segunda colocação do Grupo K. Na sequência, eliminou Cruzeiro (pênaltis), São Paulo (1 a 0), Coritiba (6 a 2) e Desportivo Brasil (pênaltis).
O time, comandado pelo técnico Paulo Henrique, é visto com muito carinho na Gávea, e vários jogadores devem integrar o elenco profissional ainda nesta temporada. Os meio-campistas Luis Felipe (Muralha), Lorran e Adryan, os laterais Alex e Anderson, o goleiro César, além dos atacantes Lucas e Rafinha são alguns dos principais destaques da equipe. O último é uma espécie de talismã rubro-negro, já que é reserva, mas vem sendo decisivo no decorrer dos jogos.
- Esse será o jogo mais importante da minha vida. Dá um friozinho na barriga nesses momentos antes da decisão, mas estamos preparados - disse Lorran.
Desfalques
O Bahia teve uma trajetória parecida. Após uma primeira fase apenas razoável, quando terminou em segundo no Grupo R, com derrota para o América-MG na estreia (0 a 1), e vitórias sobre Noroeste (1 a 0) e Taboão da Serra (4 a 0), o time cresceu dentro da competição e eliminou Portuguesa (2 a 1), Vitória (pênaltis), Santos (2 a 1) e América-MG (2 a1).
Para a decisão, no entanto, o técnico Laelson Lopes tem problemas para escalar a equipe. O principal deles é o lateral-direito Madson, autor dos dois gols na semifinal contra o América-MG. Assim como o lateral-esquerdo Jussandro e o meia Igor, ele está suspenso e não joga a final. João Marcos, Láercio e Filipe devem ser os substitutos.
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