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Brasil

Fiesp constata aumento do consumo no mercado interno

18 Set 2004 - 07h37
As exportações continuam impulsionando a geração de empregos na indústria paulista, mas o aumento do consumo no mercado interno também é um fator de destaque, conforme avaliação do diretor do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos da Fiesp (Depecon), Cláudio Vaz, durante a divulgação dos resultados do nível de emprego industrial paulista em agosto.

“A exportação teve um papel predominante. As exportações de produtos industrializados, no acumulado de janeiro a agosto, cresceram praticamente 40%. Ela foi o grande motor dessa fase de crescimento e também do crescimento do emprego”, afirmou.

Vaz disse que o consumo no mercado interno dos bens duráveis aumentou desde o início do ano. “Um crédito um pouco mais barato e mais alongado permitiu o consumo de veículos, celulares, televisores, geladeiras e DVD’s em boa proporção”, disse.

Segundo o diretor da Fiesp, alguns segmentos da indústria paulista já estão priorizando o mercado interno. “O setor siderúrgico poderia estar exportando mais e começa a dar uma prioridade ao mercado interno. Também alguns bens de consumo, especialmente celulares, que foram surpreendidos por um crescimento que, já se fala, pode ser até próximo de 80% neste ano. Nesse caso, os contratos de exportação não estão mais crescendo e vem sendo dado um atendimento prioritário ao mercado interno”, afirmou.

O atendimento ao mercado interno, de acordo com Vaz, não ameaça o equilíbrio da balança comercial (diferença entre exportações e importações), “simplesmente mostra que os setores industriais, mesmo aqueles que têm alto grau de utilização, sabem que o mercado interno é sua base de referência. Quem perde cota de mercado no mercado interno depois tem uma imensa dificuldade de recuperá-la. Não é nenhum tipo de valor tão expressivo que possa colocar em risco a exportação ou o saldo da balança comercial”.

Vaz informou que a indústria paulista está mais otimista do que nos anos anteriores, porque este ano não foi afetada por turbulências na economia: “Não podemos esquecer um 2001 marcado primeiro pelo ‘apagão’ e depois pelo (ataque de) 11 de setembro; um 2002 que foi um ano de transição política, quando vivemos momentos muito instáveis na economia, e um 2003 que, até julho, foi marcado por uma política de juros extremamente altos e de forte restrição ao consumo”.
 
 
Agência Brasil

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