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Brasil

Festival América do Sul em Corumbá terá 240 atividades

13 Set 2004 - 11h12
A Capital do Pantanal (Corumbá) vai sediar o Festival América do Sul, um dos maiores eventos já promovidos em Mato Grosso do Sul. Durante nove dias, de 17 a 25 setembro, cerca de 240 atividades vão promover um intercâmbio cultural, intelectual e socioeconômico entre 10 dos 13 países sul-americanos.

Quem estiver na Cidade Branca durante o evento vai poder desfrutar de uma extensa programação artística - shows musicais, mostras de vídeo e cinema, teatro, dança, literatura, artesanato e artes visuais –, além de painéis e seminários que vão discutir questões voltadas ao meio ambiente, cultura, turismo, desenvolvimento e integração do continente.

A união entre países sul-americanos é um dos principais motes não só do governo federal, mas do governo de Mato Grosso do Sul. “Fomos educados a acreditar que as coisas só chegariam pelo Atlântico, vindas da Europa. Percebi que chilenos e bolivianos também acreditam nisso. Foi para mudar esse pensamento que criamos o Festival”, afirma o governador Zeca do PT. “Este Festival vai marcar a história da integração que o presidente Lula tem defendido para a América do Sul”, ressalta.

Na abertura do evento estarão presentes autoridades governamentais de diversos países do continente, além de outras personalidades. Neste dia serão feitas homenagens a oito importantes nomes da América do Sul: Augusto Roa Bastos (Paraguai), Domitilla Barrios de Chungara (Bolívia), Pablo Neruda (Chile), Mercedes Sosa (Argentina), Marta Guarani, Apolônio de Carvalho, Milton Nascimento e Manoel de Barros (Brasil). “São ícones da história sul-americana e os escolhemos por sua trajetória de luta e comprometimento com a cidadania e a cultura”, avalia o secretário de Cultura de MS, Silvio Nucci.

Dos treze países da América do Sul, dez estão participando da programação do Festival. Serão 240 atividades distribuídas nos nove dias do evento, com apresentações em Corumbá e Ladário, além de Puerto Suárez e Puerto Quijarro (Bolívia). A programação diária começará às 9h e terminará às 2h da manhã. Em 95% dos atrativos a entrada será franca. Somente em alguns shows que vão acontecer no Pavilhão do Porto será cobrado ingresso (R$ 10,00).

Entre as atrações musicais nacionais estão Milton Nascimento, Almir Sater, Cordel do Fogo Encantado, Jorge Aragão, Marcelo D2, Alceu Valença, MP4, Yamandú Costa, Manassés, Marcelo Loureiro e Jica y Turcão. A banda Paiko (Paraguai); Isabel Parra e Rodrigo Hernández (Chile); Patrícia Saravia e Daniel F. (Peru); Fito Paez, Dante Ledesma, Celeste Carballo e Mercedes Sosa Group (Argentina) e a Orquestra Mattos Rodrigues (Uruguai) compõem o time de sul-americanos que vão se apresentar em Corumbá.

A música sul-mato-grossense será representada pelos irmãos Geraldo, Tetê e Alzira Espíndola, Chalana de Prata, Grupo Acaba, Aurélio Miranda, João Figar, Lenilde Ramos, Tostão e Guarani, Beth e Betinha, Amambay e Amambaí, Maciel Corrêa, Masis, Bojo Male, Kurikaka e Makako, Olho de Gato, O Bando do Velho Jack, Orquestra de Câmara do Pantanal e a Banda Municipal de Corumbá.

Outras atividades culturais do festival que se destacam são o projeto Portinari, uma mostra multimídia sobre a obra do artista plástico, e a exposição da Fundação Pablo Neruda em homenagem ao centenário de nascimento do escritor. As apresentações do grupo paraguaio Ballet Folclórico Luque Poty; os bolivianos do La Diablada Urus; o tango argentino de Gathi Fernandes e Sérgio Cortazzo; o Grupo Sarandi Pantaneiro e a Oficina de Dança do Pantanal prometem contagiar as ruas de Corumbá. Eles irão dividir o espaço com as apresentações de teatro do Grupo Lume, Touro Candil, Ruberval Cunha, Shita Yamashita, Salim Haqzan, Grupo de Risco, Fernando Cruz, Eloketi Okowó, Cia. da Lona, Maria Mole, Locombia (Colômbia), La Gran Marcha de los Muñcones (Peru) e Grupo Polizón de Teatro (Uruguai). Haverá também o lançamento de livros, exposições de artesanato e artes plásticas, além de mostras de cinema e vídeo.

Em meio à pluralidade da programação artística serão realizados seminários e painéis com os seguintes temas: A América do Sul e suas Relações Econômicas e Culturais com o Mundo Globalizado; História e Cultura na América do Sul; Integração e Desenvolvimento; Televisão e Democracia na América do Sul; Meio Ambiente; Turismo; Artes Plásticas; Literatura e Cinema. Os debates terão a participação de autoridades governamentais, lideranças representativas, artistas e intelectuais.

“Os seminários e painéis são importantes na fomentação de um processo contínuo de discussão na busca da integração socioeconômica e cultural da América do Sul. E a cidade de Corumbá é um cenário adequado para esse debate, pois conjuga importância histórica e beleza natural”, avalia o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Pedro Ortale, coordenador do Festival América do Sul.

Corumbá está localizada às margens do rio Paraguai, na fronteira do Brasil com a Bolívia e é uma das mais antigas cidades de Mato Grosso do Sul – vai completar 226 anos no dia 21 de setembro. Após ser devastada durante a guerra com o Paraguai, reergueu-se já no final do século XIX.

Nesse período passou a receber em seu porto grandes embarcações vindas da Europa, Argentina, Uruguai e Paraguai, tornando-se o mais importante entreposto comercial do Centro-Oeste brasileiro. A riqueza gerada durante essa época ficou marcada na cidade, principalmente na arquitetura de seus prédios. Atualmente sua economia se baseia na agropecuária e no turismo ecológico.

A realização do Festival América do Sul é do governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura de Mato Grosso Sul. O Festival tem patrocínio do Banco do Brasil e apoio do Governo Federal.
 
Agência Popular

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