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Exportações surpreendem no 1º semestre e meta será revisada

2 Jul 2007 - 17h36

O crescimento das exportações no primeiro semestre deste ano ficou muito acima do esperado pelo governo brasileiro, desempenho que garantiu o recorde da balança comercial de US$ 20,6 bilhões no primeiro semestre. Assim, a previsão para o ano, de vendas de US$ 152 bilhões, deverá ser elevada em breve pelo Ministério do Desenvolvimento.

"Algumas mudanças na economia brasileira justificam esse desempenho. As exportações deixaram de ser oportunidade e viraram estratégia. Você teve o aumento da produtividade, a conquista de novos mercados, a incorporação tecnológica e a diversificação dos produtos. (...) Provavelmente a meta vai mudar [para cima]", afirmou Armando Meziat, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

As exportações somaram nos primeiros seis meses do ano US$ 73,215 bilhões, valor 19,9% maior ao registrado em igual período de 2006. Esta variação é praticamente o dobro do projetado, 10,9%.

De acordo com Meziat, a revisão da meta de exportações irá depender da avaliação que os técnicos farão a respeito do segundo semestre do ano. Isso porque entre julho e dezembro do ano passado, o desempenho das vendas ao exterior foi muito elevado, o que faz com que a base de comparação seja elevada.

Uma das características desse crescimento é o fato de a quantidade ter crescido mais do que os preços nos primeiros cinco meses do ano --os dados de junho ainda não foram contabilizados nessa análise. O preço aumentou 9,4% e a quantidade, 10,9%. Nos últimos anos, as exportações cresceram basicamente por conta do aumento dos preços. O aumento pela quantidade é mais benéfico para a economia brasileira, já que indica aumento da produção.

As exportações de básicos cresceram 31,3% no semestre e representam 30,6% do total exportado, contra 27,9% no mesmo período do ano passado. Já a participação dos manufaturados caiu de 56% para 53,5%.

Para o secretário, esse movimento é conseqüência das exportações de básicos crescendo a um ritmo muito elevado, principalmente por conta do aumento do preços das commodities no mercado internacional, e não por uma redução na venda dos manufaturados.

Importações

No caso das importações, elas totalizaram US$ 52,553 bilhões, um aumento de 26,6% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, valor também recorde para o período.

Meziat minimizou a participação dos bens de consumo no total das importações. Esses itens passaram de 12,6% do total comprado no primeiro semestre do ano passado para 13,3% entre janeiro e junho deste ano. O maior crescimento ocorreu nos automóveis, 53,7%, principalmente nos originários da Argentina e do México, países com os quais o Brasil tem acordo para o automotivo.

"Não tem uma distorção ocorrendo na importação brasileira. Os bens de capital e os intermediários somam mais de 70% das importações. É compatível com um país em desenvolvimento como o Brasil que precisa ampliar seu parque industrial", avaliou o secretário.

Ele lembrou ainda que no segundo semestre será marcado pelo maior número de negócios tanto nas exportações quanto nas importações.

A diferença entre as exportações e importações em 12 meses resultou em um superávit comercial de US$ 47,592 bilhões, valor recorde para o período.

 

 

Folha Online

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