Quanto ao volume, as vendas externas de industrializados alcançaram aumento de 166% sobre o mesmo período de 2009 graças aos segmentos de óleos vegetais e de papel e celulose
As exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul no mês de fevereiro deste ano com relação ao mesmo período do ano passado apresentaram crescimento de 50,1%, aumentando de US$ 70,3 milhões para US$ 105,5 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Já no acumulado do ano, as receitas obtidas alcançam US$ 188,5 milhões, contra US$ 123,1 milhões em igual intervalo do ano anterior, ou seja, crescimento nominal de 53,1%.
Na comparação com o mês de janeiro deste ano, a expansão nominal foi da ordem de 27%, uma vez que as receitas de exportação de industrializados em janeiro atingiram US$ 82,8 milhões. De acordo com a avaliação do Radar da Fiems, fevereiro de 2010 mantém o mesmo comportamento do registrado em janeiro de 2010, consolidando-se como o melhor resultado já obtido para o mês em toda a série histórica da exportação de industrializados
Além disso, quanto à participação relativa, em fevereiro as vendas externas de industrializados atingiram a marca de 85% de tudo o que foi exportado pelo Estado em relação à igual período de 2009, isto é, o resultado foi maior em dois pontos percentuais. Já no acumulado do ano, na mesma comparação, constata-se que a participação passa a ser de 88%, indicando, deste modo, um crescimento de 16 pontos percentuais sobre o resultado obtido em igual período do ano anterior.
Já em relação ao volume de exportação de industrializados por Mato Grosso do Sul no mês de fevereiro, o crescimento foi de 166% sobre igual mês do ano passado, subindo de 165 mil toneladas para 439,0 mil toneladas. No acumulado do ano, o volume total alcança 888 mil toneladas, ou seja, crescimento de 305% em relação à igual período de 2009, quando foi vendido ao exterior o equivalente a 219 mil toneladas de produtos industrializados.
Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a manutenção desse aumento de exportações de produtos industrializados, tanto em volume, quanto em receita, consolida a recuperação do setor industrial
Desempenho geral
Os grupos “Carnes e Miudezas/Cortes, Peças e Carcaças – Complexo Frigorífico”, “Açúcar e Álcool”, “Extrativo Mineral – Minerais Metálicos”, “Couros e Peles”, “Alimentos e Bebidas”, “Papel e Celulose, embalagens de papel ou papelão e demais artefatos de papel”, Óleos vegetais bruto e refinado”, “Cimentos”, “Calçados e suas partes”, “Fiação, Têxtil, Confecção e Vestuário” e “Demais Produtos Semi-manufaturados ou Manufaturados” registraram importantes evoluções em suas vendas externas.
O grupo “Carnes e Miudezas/Cortes, Peças e Carcaças – Complexo Frigorífico” apresentou um desempenho crescente sustentado, sobretudo, pela elevação ocorrida nas vendas de carnes desossadas e congeladas de bovinos, proporcionando uma expansão equivalente a 38% sobre a receita, no comparativo com igual período de 2009, gerando um ganho adicional da ordem de US$ 14,8 milhões.
Já o grupo “Açúcar e álcool” continua em 2010 com desempenho semelhante àquele ocorrido ao longo de todo o ano anterior, ou seja, com fortes elevações nas vendas externas dos produtos que compõem o grupo. Notadamente, de açúcar de cana em bruto que apresentou crescimentos em receita e volume, da ordem de 92% e 35%, respectivamente, quando comparados com correspondente intervalo de 2009.
No grupo “Papel e celulose, embalagens de papel ou papelão e demais artefatos de papel” o destaque, naturalmente, continua por conta da pasta química de madeira semibranqueda (celulose) que foi incorporada à pauta de industrializados no fim do primeiro trimestre de 2009 e que registrou, até o momento em 2010, uma receita de exportação equivalente a US$ 5,3 milhões ou 81% da receita total do grupo. Adicionalmente, a partir do fim do ano anterior, as vendas de papel fibra começaram a ganhar destaque, alcançando neste ano o equivalente a US$ 739 mil ou 11,2% de toda a receita do grupo.
Já o grupo “Óleos vegetais bruto e refinado” gerou, no ano, uma receita de exportação equivalente a US$ 4,1 milhões, apontando um crescimento nominal de 376% sobre igual período de 2009. Em relação ao volume, na mesma comparação, o crescimento foi da ordem de 638%, alcançando um volume total de 5 mil toneladas. O destaque ficou por conta das vendas de óleo de soja bruto com US$ 2,7 milhões ou 64,4% da receita total e do óleo de soja refinado com US$ 1,1 milhão ou 27,8%. Somados, os dois principais produtos que compõem o grupo geraram, em c
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