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Exportações de industrializados aumentam 3,6% no ano em MS

27 Out 2009 - 13h47Por Conjuntura

As exportações de produtos industrializados aumentaram em 3,6% de janeiro a setembro deste ano com relação ao mesmo período do ano passado, saltando de US$ 310,9 milhões para US$ 322,1 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems.

Já em relação aos últimos 12 meses, as receitas de exportação de industrializados alcançaram US$ 412,9 milhões, indicando um crescimento nominal 11,3% sobre igual período, quando as receitas somaram US$ 371,1 milhões.

Quanto à participação relativa, no ano, as vendas externas de industrializados atingiram a marca de 23,2% de tudo o que foi exportado por Mato Grosso do Sul, superando em 4,7 pontos percentuais o resultado obtido em igual intervalo de 2008.

No mês de setembro, as exportações de industrializados alcançaram, em volume, o equivalente a 84,1 mil toneladas, indicando, deste modo, um crescimento de 4,3% sobre igual mês do ano anterior, quando as vendas externas de industrializados haviam sido de 80,6 mil toneladas.

Na avaliação do Radar da Fiems, em setembro, apesar da evolução positiva tanto em receita quanto em volume em sete dos 11 grupos de produtos industrializados que compõem a pauta sul-mato-grossense, teve uma redução de 3,2% no somatório geral das receitas provenientes das vendas externas de industrializados. Foram US$ 42,11 milhões em setembro deste ano contra US$ 43,51 milhões em igual mês do ano anterior.

Contudo, o resultado não deve representar maiores obstáculos ao desempenho das exportações de industrializados para os próximos meses e início de 2010.

“Não apenas pelas evoluções positivas obtidas no ano e nos últimos 12 meses, ambos encerrados em setembro e comparados com os correspondentes períodos anteriores, como indicado acima, mas, sobretudo, pela estabilização e gradual recuperação que vem ocorrendo em algumas das principais economias mundiais e que começam a gerar reflexos no fluxo internacional de comércio”, traz análise do Radar Industrial.

Desempenho geral dos grupos no ano

Mesmo com o cenário adverso com o qual o ano se iniciou, ainda assim foram registradas importantes evoluções nas vendas externas dos grupos “açúcar e álcool”, “papel, e celulose, embalagens de papel ou papelão e demais artefatos de papel”, “alimentos e bebidas”, “calçados e suas partes”, “fiação, têxtil, confecção e vestuário” e “demais produtos semi-manufaturados ou manufaturados”.

No caso do “açúcar e álcool”, as exportações têm crescido sistematicamente ao longo do ano, totalizando, até o mês de setembro, o equivalente a US$ 97,7 milhões ou 30% das exportações sul-mato-grossenses de produtos de industrializados em 2009.

Com o desempenho sustentado, sobretudo, pelas vendas de açúcar de cana em bruto, resultado da menor oferta mundial. Tal condição, segundo o Cepea-Esalq, foi influenciada, principalmente, pela saída da Índia de sua posição de exportador para importador, ocasionada pela diminuição das tarifas de defesa do mercado interno e demais subsídios à produção local. Reflexo desta alteração pode ser observado nos destinos das exportações do açúcar sul-mato-grossense.

Até o momento, o principal importador foi justamente a Índia, que, ao longo de 2009, adquiriu o equivalente a US$ 35,4 milhões ou 36,2% do total exportado do produto, seguida por Emirados Árabes Unidos, com US$ 13,7 milhões ou 14%, Romênia, com US$ 7,9 milhões ou 8,1%, e Rússia, com US$ 7,5 milhões ou 7,7%.

Já o grupo “papel e celulose, embalagens de papel ou papelão e demais artefatos de papel” alcançou o equivalente a US$ 64,0 milhões em receita de exportação ao longo de 2009 ou 20% de toda a pauta de industrializados.

O destaque, naturalmente, ficou por conta da pasta química de madeira semibranqueda (celulose), que foi incorporada à pauta de industrializados no fim do primeiro trimestre de 2009 e que registrou uma receita de exportação equivalente a US$ 62,2 milhões ou 97,2% da receita total do grupo.

No entanto, nos últimos meses, as vendas de papel kraft e papel fibra começaram a ganhar destaque, somados em agosto e setembro, proporcionaram uma receita de US$ 1,1 milhão.

O que serviu como contrapartida diante da redução ocorrida nas vendas externas de celulose partir de julho. Refletindo, principalmente, o término das compras chinesas para formação de estoque que ocorreram mais fortemente no primeiro semestre do ano.

Até o momento, a China foi a principal compradora da celulose sul-mato-grossense, com uma aquisição equivalente a US$ 26,3 milhões ou 42,3% da receita total obtida com as vendas do produto, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 8,0 milhões ou 12,9%, Bélgica, com US$ 5,24 milhões ou 8,4%, e Holanda, com US$ 3,95 milhões ou 6,4%.

Alimentos e bebidas

No caso das exportações do grupo “alimentos e bebidas”, a receita com exportação obtida até setembro alcança o equivalente a US$ 30,3 milhões ou 9% da receita total obtida com a exportação de industrializados no ano.

Dois são os destaques para este grupo no ano. Primeiro, o forte crescimento das receitas de exportação advindas de produtos que já compunham a pauta do grupo e, segundo, o crescimento ocorrido no número de itens exportados.

Quanto à expansão observada nas receitas de itens que já eram exportados em igual período do ano anterior, os destaques ficaram por conta dos enchidos de carne com US$ 12,3 milhões (+61,8%), preparações alimentícias e conservas de carne bovina com US$ 2,0 milhões (+206,9%) e fécula de mandioca com US$ 725,7 mil (+118,2%).

Já em relação aos novos itens, foram 83 produtos que passaram a compor a pauta em 2009 e que permitiram a geração de uma receita adicional da ordem de US$ 7,6 milhões.

Com destaque para arroz semibranqueado com US$ 4,2 milhões, água mineral gaseificada com US$ 830,0 mil e cervejas de malte com 637,4 mil.

Já o grupo “fiação, têxtil, confecção e vestuário”, quando comparado com correspondente período de 2008, teve seu desempenho determinado em maior medida pela incorporação de novos itens a pauta de exportação, com destaque para línteres de algodão em bruto com US$ 648,0 mil ou 19,0% da receita total obtida com as vendas externas de produtos que compõem o grupo, que janeiro a setembro totalizou o equivalente a US$ 3,4 milhões.

De modo geral, constatou-se o incremento de 160 itens na pauta, comparativamente a igual período do ano anterior, gerando uma receita adicional de US$ 1,8 milhão.

Por fim, “calçados e suas partes” que passou a figurar a partir de abril no levantamento dos principais grupos de produtos industrializados vendidos por Mato Grosso do Sul, registrou em 2009 a exportação de US$ 2,5 milhões.

Destacam-se no grupo as vendas externas de calçados de couro natural com solado de borracha ou plástico, que alcançaram US$ 1,6 milhão ou 64,0% da receita total do grupo.

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