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Exclusivo: Leão aceita doação de craques

5 Dez 2006 - 17h28
Quem quiser contratar para o Corinthians craques como Robinho, Elano e Vágner Love, favor procurar Emerson Leão. “Estou aceitando doações, especialmente daqueles que criticam os reforços que estamos trazendo”, disse o treinador. Ele fica irritado quando ouve e lê que o clube acertou as vindas de atletas medianos, nenhum deles com status de estrela. “Quem fala não conhece nossa realidade”, afirma.

No momento, Leão espera pela ação do fundo de investimento MSI, responsável pela aquisição de nomes de peso. O treinador pediu dois reforços vindos do exterior. O atacante Grafite, do Le Mans, não topou o negócio. Custa muito caro. Elano será procurado, mas também recebe alto salário no Shaktar Donetski, da Ucrânia.

O empresário Renato Duprat, que está em Londres fazendo a intermediação com Kia Joorabchian, do MSI, também recebeu a missão de conseguir contratar os atacantes Cícero e Soares, ambos do Figueirense. “Mas eles não conseguem fechar o negócio”, reclama o treinador corintiano.

O time de Florianópolis confirmou o contato do Corinthians, iniciado há cerca de dois meses pelo diretor de futebol Edvar Simões. Agora, Duprat é quem está na negociação. Não vai ser fácil. “Nós recebemos algumas propostas de outros clubes. Pedimos para que todos fizessem a oferta no papel e estamos respondendo dentro dos prazos que determinamos”, disse Anderson Barros, gerente de futebol do Figueirense.

A formação do novo elenco alvinegro está sendo feita assim: Leão pede o atleta, o Corinthians informa o MSI via Duprat e a resposta volta de Londres. Até aqui, todos os reforços anunciados foram aprovados pelos investidores representados pelo iraniano Joorabchian. Nenhum deles custa caro. “São salários em torno de R$ 60 mil por mês”, explica um dirigente.

Leão não perde a oportunidade de alfinetar o parceiro do Corinthians. “Com todo o investimento que fizeram, eles se fo.....”, disse. O treinador se refere aos argentinos Carlitos Tevez, Mascherano e Sebá, além do brasileiro Carlos Alberto que, juntos, custaram cerca de US$ 60 milhões e não deram retorno ao MSI. “Viraram zebras para eles”, ironizou. Ele ainda lembra que ninguém sente falta destas estrelas que participaram da conquista do Brasileiro de 2005. “Quando alguém se ausenta seguidamente na escola e não é notado, é porque o aluno não faz falta”.

Leão cuida da periferia

Enquanto os atletas de elite não chegam, Leão de Edvar Simões tentam montar a base do time de 2007. O atacante Jaílson, ex-Paulista, é o primeiro reforço confirmado pela diretoria. O presidente Alberto Dualib só quer divulgar contratados depois que eles assinarem os compromissos. Mesmo assim, o goleiro Sérgio, ainda do Palmeiras, já tinha acertado até as bases salariais. A diretoria do São Caetano tentou segurar o volante Daniel, mas ele disse que já está acertado com o clube do Parque São Jorge.

Daniel jogou com Leão no Santos em 2002/2003. O zagueiro Gustavo, que só espera o empresário voltar do exterior amanhã, deve definir a situação na quinta-feira.

Emerson Leão define estes reforços como “jogadores que não vão causar problemas e serão solução”. Nas contas dele, o Corinthians perdeu 12 atletas neste ano. Três foram repostos com Magrão, Amoroso e César. “Tenho ainda nove vagas”, calcula. Cinco reforços contratados aqui no Brasil diminuem esta conta. Faltam os novos galácticos do MSI.

Enquanto eles não aparecem, Leão diz que vai cuida da “periferia” com Edvar Simões e prepara a base da próxima temporada. O técnico tem ambição: “Vamos entrar para brigar por títulos”. Apresenta os números de 2006 para comprovar o que diz. Quando assumiu o cargo, o Corinthians era lanterna do Brasileiro com 13 pontos. Terminou o campeonato em 9º lugar, com 53 pontos, conseguiu uma vaga na Copa Sul-Americana e ainda nem precisou de seus craques.

Quem sobrou da MSI

Dos atletas que pertencem à MSI, o volante Marcelo Matos tem vaga garantida no time. O meia Roger, cujo contrato só termina em 2008, também está nos planos de Leão. “Ele não me deu um problema sequer”, disse o técnico, que considera Roger o jogador “com melhor nível técnico do time”. Mas avisa que ele vai precisar ser mais regular em campo. Se conseguir jogar sempre em alto nível, Roger entra para o grupo que Emerson Leão chama de “pessoas dos detalhes”, aquelas que decidem jogos em lances de genialidade.

 

 

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