O brasileiro está mais religioso. Essa é uma das conclusões da pesquisa "A Economia das Religiões: Mudanças Recentes", que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta quarta-feira (2). Para o levantamento, a FGV comparou dados do Censo e da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e entrevistou mais de 200 mil brasileiros sobre religiosidade e economia.
Segundo o levantamento, os católicos, embora representem 73,79% da população brasileira, respondem por 30,9% do total de dízimos - contribuições espontâneas para a igreja - pagos no país. A diferença acontece porque, embora o grupo represente 57,7% do total de contribuintes, as famílias doam, em média, 0,54% da renda.
Já os evangélicos pentecostais, que são 12,5% da população brasileira, são os que mais contribuem com o dízimo. Em média, esse grupo doa 2,26% da renda familiar, o que representa 44% do total de dízimos pagos. Com 5,4% dos fiéis, os evangélicos tradicionais representam o terceiro maior grupo religioso do país, mas somam 22,7% do total de dízimos pagos. Em média, o grupo contribui com 1,48% da renda familiar.
Juntos, evangélicos pentecostais e tradicionais doam 66,7% dos dízimos pagos no país.
A pesquisa da FGV também apontou a renda média familiar por religiões. As famílias seguidoras de religiões orientais são as com maior renda média: R$ 5.447. Espiritualistas aparecem em seguida, com R$ 4.422. A renda dos católicos é apenas a sétima na classificação da FGV: R$ 2.023, à frente apenas daquela dos evangélicos pentecostais, com R$ 1.496.
As mulheres hoje são menos católicas que os homens. Somente 76,16% delas se dizem católicas, contra 79,49% deles. Esse espaço foi ocupado pelos evangélicos. O estudo aponta que uma das explicações é o número de pastores, quase quatro vezes maior do que o de padres. Os católicos ainda são maioria, 73,8% da população. E estão mais presentes entre os brasileiros pobres da zona rural e os mais ricos no meio urbano.
A pesquisa também revelou que a Igreja Católica parou de perder fiéis no Brasil. Na década de 1990, o número diminuía cerca de 1% a cada ano. A partir de 2000, não houve mais queda.
(Com informações do Jornal Hoje)
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