Um cientista da Universidade de Coimbra alertou hoje que a monocultura de eucaliptos é negativa para a densidade e diversidade de pequenos seres vivos nos cursos d'água, reduzindo a capacidade de decomposição da matéria orgânica vegetal.
Segundo Manuel Augusto Graça, alguns parâmetros relacionados com a decomposição de detritos vegetais, principalmente folhas de árvores, "são afetados por perturbações" como as plantações de eucaliptos e a poluição orgânica dos rios.
O especialista salientou que as taxas de decomposição "podem ser um indicador funcional de alterações de qualidade do ambiente".
"Os nutrientes contidos nas folhas e outros detritos vegetais são reciclados pela ação conjunta de microrganismos", disse.
"As zonas dos rios onde este material orgânico se acumula têm uma maior densidade e diversidade de invertebrados aquáticos", cuja atividade contribui para a sua decomposição.
No entanto, como salientou o especialista, as taxas de decomposição, que resultam da ação conjunta de fungos e invertebrados e "são sensíveis à diversidade das comunidades", poderão ser prejudicadas pela existência nas margens de monoculturas de eucaliptos e pela poluição orgânica.
Helena de Freitas, presidente da SPECO (Sociedade Portuguesa de Ecologia), disse que a plantação intercalada de carvalhos e outras árvores seria uma forma de reduzir o impacto negativo dos eucaliptos no equilíbrio ambiental junto aos rios.
Freitas defendeu que essa orientação "deveria ser seguida no reflorestamento" de áreas destruídas pelos incêndios e na "recuperação de alguns sistemas ribeirinhos".
Helena Freitas vai preconizar essa solução na Comissão Nacional de Reflorestamento, criada recentemente, a qual integra como botânica e ambientalista.
Segundo Manuel Augusto Graça, alguns parâmetros relacionados com a decomposição de detritos vegetais, principalmente folhas de árvores, "são afetados por perturbações" como as plantações de eucaliptos e a poluição orgânica dos rios.
O especialista salientou que as taxas de decomposição "podem ser um indicador funcional de alterações de qualidade do ambiente".
"Os nutrientes contidos nas folhas e outros detritos vegetais são reciclados pela ação conjunta de microrganismos", disse.
"As zonas dos rios onde este material orgânico se acumula têm uma maior densidade e diversidade de invertebrados aquáticos", cuja atividade contribui para a sua decomposição.
No entanto, como salientou o especialista, as taxas de decomposição, que resultam da ação conjunta de fungos e invertebrados e "são sensíveis à diversidade das comunidades", poderão ser prejudicadas pela existência nas margens de monoculturas de eucaliptos e pela poluição orgânica.
Helena de Freitas, presidente da SPECO (Sociedade Portuguesa de Ecologia), disse que a plantação intercalada de carvalhos e outras árvores seria uma forma de reduzir o impacto negativo dos eucaliptos no equilíbrio ambiental junto aos rios.
Freitas defendeu que essa orientação "deveria ser seguida no reflorestamento" de áreas destruídas pelos incêndios e na "recuperação de alguns sistemas ribeirinhos".
Helena Freitas vai preconizar essa solução na Comissão Nacional de Reflorestamento, criada recentemente, a qual integra como botânica e ambientalista.
Folha Online
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