O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, disse ao jornal que não haverá participação de tropas americanas, que já estão atuando no Iraque, Afeganistão e Kosovo. Ele admitiu, porém, o "apoio logístico" às forças multinacionais. A secretária de Estado americana, Condoleeza Rice, que deve viajar amanhã a Israel, Palestina e Itália, vai negociar o assunto "nos próximos dias", segundo o jornal.
"É preciso decidir que tipo de força seria, qual a sua estrutura de comando, se seriam tropas da ONU ou uma força internacional de ajuda. As discussões estão em andamento e creio que se estenderão pelos próximos dias", disse Rice.
O embaixador francês na ONU, Jean-Marc de la Sablière, informou ao Washington Post que ainda não está certo se as forças de paz seriam formadas pelos "capacetes azuis" da organização ou se ela simplesmente autorizaria uma intervenção.
Rice também não esclareceu se a força multinacional atuaria de maneira independente ou se apoiaria o Exército do Líbano, que conta com 70 mil soldados. Nem ela nem Sablière responderam se a força multinacional tentaria desarmar o Hisbolá. O francês, porém, admitiu suas dúvidas de que o processo seja viável. Sablière se limitou a declarar que a força "deve ser capaz de ajudar os libaneses a garantir que o sul do Líbano não se torne um alvo para ataques deste tipo", numa evidente referência aos foguetes que as milícias xiitas têm disparado contra Israel.
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