"Os índices de criminalidade têm crescido em todo o Brasil, mas permanecem mais altos nas maiores cidades", diz o informe, publicado no site do órgão norte-americano como parte de uma seção de dicas e recomendações práticas a turistas que pretendem viajar ao Brasil. O Departamento de Estado dos Estados Unidos alerta os turistas para os riscos do Rio de Janeiro, especialmente no período do carnaval. "Visitantes devem vestir-se simplesmente quando saírem às ruas e evitar levar objetos valiosos e usar jóias ou relógios caros", diz o texto, orientando os americanos jamais irem às favelas: "Essas áreas são locais de atividades criminosas desenfreadas, e freqüentemente não são patrulhadas pela polícia".
São Paulo é descrita com ainda mais detalhamento: a Praça da Sé, a Zona Leste, a rua Augusta e a Estação da Luz são mencionadas como áreas especialmente perigosas, informa o jornal O Globo. "Todas as áreas dessa cidade têm alto índice de roubos a mão armada de pedestres. Assaltos a pedestres e motoristas, por motoboys, é uma ocorrência crescentemente comum em algumas partes de São Paulo. Vítimas que resistem se arriscam a levar um tiro", diz o alerta americano.
Amazônia e Tríplice Fronteira
A Amazônia também é terreno a ser evitado, segundo o comunicado. Lá, diz o texto, o perigo são os ataques dos indígenas brasileiros e até mesmo dos funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai). "Casos recentes de violência contra os interesses de cidadãos americanos, pescadores dos EUA e outros turistas aventureiros detidos por indígenas furiosos ou seus representantes no governo, a Funai, por invadir territórios protegidos, além de turistas perdidos por uma semana na floresta, enfatizam os riscos inerentes de visitar uma das maiores áreas selvagens do mundo", diz o informe americano.
Outra região considerada perigosa, de acordo com o texto divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA, é a chamada Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. "Indivíduos ligados a grupos criminosos operam ao longo da Tríplice Fronteira", diz o comunicado, que afirma que, na região, há pessoas que "apóiam financeiramente grupos terroristas internacionais".
Terra Redação
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