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Estudantes brasileiros são os piores em matemática

7 Dez 2004 - 08h58

Os estudantes brasileiros estão entre os que têm os menores níveis de conhecimento em matemática, segundo informações de uma pesquisa internacional realizada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os alunos brasileiros tiveram o pior desempenho, ao lado da Indonésia e da Tunísia, e ficaram no fim da lista, atrás de outros 37 países.

Os dados fazem parte do Programa para a Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) - uma comparação entre os resultados obtidos por testes e questionários aplicados, em 2003, para alunos de 15 anos de 40 países.

O objetivo desse estudo é analisar o conhecimento e as habilidades necessárias para uso cotidiano. A pesquisa compara dados dos países membros da OCDE e de "parceiros", como o Brasil e a Rússia.

O foco em 2003 foi matemática. Os alunos tiveram de responder a questões que abordavam situações do dia-a-dia, incluindo questões de raciocínio e cálculo.

A Finlândia, a Coréia e China/Hong Kong aparecem no topo da lista.

Métodos
A OCDE usou sete níveis de proficiência para avaliar o conhecimento dos alunos - "abaixo do nível 1" a "nível 6".

Mais da metade dos estudantes conseguiu atingir pelo menos o nível 4 nos três países que lideram a avaliação. No Brasil, mais de 50% dos alunos ficaram abaixo do nível 1.

Segundo o estudo, "esses estudantes falharam ao tentar mostrar que possuem os conhecimentos matemáticos básicos".

Os autores alertam que a principal variação na performance dos estudantes acontece dentro dos próprios países, devido a programas e sistemas de educação diferentes, à diferença no nível das escolas e à diferença na capacidade de aprendizado dos alunos.

Leitura e ciência
O estudo também avaliou a capacidade dos alunos em compreensão de texto e ciências.

Na avaliação da leitura, o Brasil aparece em 36º lugar, à frente de México, Indonésia e Tunísia. A Finlândia está no topo da lista, seguida por Coréia e Canadá.

Segundo o relatório, o Brasil melhorou na avaliação de ciência (em comparação com o relatório realizado no ano 2000), mas continua com o pior desempenho, novamente ao lado de Indonésia e Tunísia. A ciência será o principal foco do próximo estudo, que deve sair em 2006.

O relatório da OCDE também avalia a diferença na performance de meninos e meninas. Em matemática, os meninos se sobressaíram com relação às meninas.

No entanto, em compreensão de texto, as meninas tiveram uma média bem mais alta em todos os países, com exceção de Liechtenstein.

Em ciência, a diferença não foi tão grande, mas os meninos também de deram melhor.

 

Terra Redação

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