O candidato afirmou que o presidente Lula desferiu uma "mentirada pelas costas" ao dizer que ele iria acabar com o Bolsa-Família e privatizar estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e os Correios. "Lula fugiu do debate no primeiro turno e até agora não respondeu sobre a origem do dinheiro", insistiu Alckmin, referindo-se ao dinheiro apreendido com petistas pela Polícia Federal que seria utilizado para comprar o dossiê contra os tucanos. "Não é preciso torturar ninguém, é só perguntar para seus companheiros", disse o tucano, numa referência à declaração de Lula de que era Alckmin que gostava de fazer tortura.
Nesta manhã, Alckmin esteve reunido com o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e com o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE). No encontro, disse que o adversário foi infeliz ao comparar seu governo com o de FHC. "É um erro do meu adversário falar de Fernando Henrique. Ele tem que olhar para frente, olhar para o futuro. O importante, agora, é discutir as questões nacionais e a geração de empregos", disse, repetindo declaração do debate.
Alckmin respondeu carta-compromisso do PDT para um provável apoio do partido no segundo turno. "Aliança se faz sobre programa de governo, eu assumo compromisso com eles, sobretudo na questão do salário mínimo e na conservação dos direitos trabalhistas." A legenda ainda avalia um eventual apoio ao tucano.
O candidato viaja amanhã para Minas Gerais, onde faz campanha para reverter a menor porcentagem de votos no primeiro turno.
Terra Redação
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