Dor de cabeça constante e crônica para alguns é um sofrimento, principalmente após tomar vários remédios e a dor não acalmar. Alguns consideram que sua causa possa estar relacionada ao estresse, visão ou alguma doença. Mas pesquisadores britânicos revelaram que um gene defeituoso pode ser a causa das dores de cabeça características da enxaqueca.
Agora cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que a descoberta pode levar a novos tratamentos para a doença. Estima-se que uma em cada cinco pessoas sofra desse mal. Para elas, a criação do medicamento será um ponto positivo para o fim das preocupações e dores.
“O não funcionamento de um determinado gene promove a ativação indevida, mediada por fatores ambientais, de áreas relacionadas à dor, o que gera a enxaqueca”, explica o tutor do Portal Educação, Ronaldo Jesus Costa.
Para chegar ao resultado, a equipe formada por especialistas de diferentes países utilizou amostras de DNA de pessoas que sofrem da doença e de seus familiares. “O gene Tresk estava inativo nos pacientes, sendo ele o responsável por causar o incômodo. O objetivo é encontrar um remédio que ative o gene”, diz o pesquisador da Universidade de Oxford Zameel Cader, que participou do estudo, em entrevista a BBC.
Segundo o tutor, um fato que chama a atenção no estudo é a possibilidade de desenvolver um medicamento específico, “é a aproximação de uma área não tão popular, que é a farmacogenética. Ainda que indiretamente, a pretensão de encontrar medicamentos que ativem determinado gene irá servir para o tratamento específico de pacientes cuja enxaqueca seja de dependência genética e, ainda dentro desse grupo, dependente daquele gene especificamente”, encerra Costa.
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