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Brasil

Enchentes matam 160 e afetam 5 milhões no Sudeste Asiático

13 Jul 2004 - 10h50
Pelo menos 160 pessoas morreram e 5 milhões foram afetadas no Sudeste Asiático pelas maiores inundações dos últimos anos, provocadas por chuvas torrenciais que caem há um mês, declararam nesta terça-feira autoridades da região.

As inundações ameaçam também uma reserva natural do Estado de Assam, no nordeste da Índia. Rinocerontes, búfalos e elefantes estão fugindo do dilúvio.

Em Bangladesh, 2 milhões de pessoas estão isoladas pelas águas e já começam a faltar alimentos e água potável, enquanto as equipes de salvamento tentam chegar aos locais mais críticos, incluindo a capital, Dacca, que está ameaçada.

No nordeste da Índia, no Estado de Assam, outras duas pessoas se afogaram, o que eleva a 67 o número de mortos na região e a 101 em todo o país desde que começaram as chuvas.

Vítimas

Pelo menos 160 pessoas já morreram devido às inundações anuais no sul da Ásia, na Índia, Bangladesh e Nepal, segundo as últimas estatísticas.

"São as piores inundações dos últimos tempos em Assam", disse o primeiro-ministro do governo local, Tarun Gogoi. "Povoados inteiros foram arrasados pela correnteza", acrescentou.

Outra autoridade disse que há 3,7 milhões de desabrigados e 3.200 localidades inundadas, principalmente pela enchente do Brahmaputra, um dos cinco maiores rios do mundo.

"Fazemos tudo o que podemos para fornecer comida e medicamentos, mas é quase impossível atender aos milhões de vítimas das inundações", disse o ministro da Saúde de Assam, Bhumidhar Barman.

Animais

Os animais também não escapam. Nesta terça-feira, as águas atingiram a reserva de Kaziranga, um parque de 430 km² de superfície, situado a 220 km da capital de Assam, Guwahati, que conta com a maior população de rinocerontes unicórnios do mundo (1.600 de um total de 2.300), obrigando dezenas de animais a buscar refúgio em áreas mais seguras.

De acordo com agentes da proteção florestal, uma enorme superfície do parque está sob a água, enquanto rebanhos de elefantes, veados, búfalos e rinocerontes emigram para as colinas, tentando proteger-se.

Em Bangladesh, o número de afetados chega a pelo menos 2 milhões.

Algumas pessoas do distrito de Sylhet (nordeste) já estão ilhadas há seis dias, sem água potável nem comida.

A meteorologia prevê a situação deve piorar nas próximas 48 horas, afetando a capital, Dacca, e seus arredores.

No reino himalaio de Bhitan, várias pontes foram arrastadas e as linhas elétricas cortadas, segundo o Ministério de Relações Exteriores.

 

Folha Online


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