A decisão será tomada em assembléia geral na sexta-feira. Se optarem pela greve, mais de 2 mil cabeças de gado/dia não serão abatidas
Empregados em frigoríficos
“Se a categoria decidir pela greve, paralisaremos imediatamente as atividades nos frigoríficos da Capital, por tempo indeterminado”, afiançou o sindicalista. Ele contou que as empresas querem dar “apenas” 7% de reposição salarial, que correspondem ao acumulado da inflação nos 12 meses que antecedem 1º de março, data base da categoria e um piso de R$615,00.
Os empregados querem reajuste de 8,5% e um piso de R$ 630,00. Além disso querem também esse mesmo valor como Participação no Lucro da Empresa (PPR). As empresas ofereceram R$ 265,00. A classe patronal sugeriu também o aumento de R$ 2,00 sobre o cartão alimentação que está fixado em R$ 20,00. Os empregados querem R$ 50,00.
Se a classe patronal não atender essas reivindicações dos empregados até a data da assembléia geral, certamente, segundo Vilson Gregório, a categoria vai decidir pela paralisação geral e imediata. “Esperamos que os donos de frigoríficos usem de bom senso para evitar essa decisão extrema. Caso contrário, terão que arcar com as conseqüências, pois os prejuízos serão maiores com a suspensão dos abates”, afirmou Gimenes que estima a suspensão de abate de mais de 2 mil cabeças de gado/dia na Capital, caso a categoria entre em greve.
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