De acordo com monitoramento inicial feito no segundo semestre deste ano pela Universidade do Paraná, dentro do estudo de transformação da BR-262 em estrada ecológica, foi relacionado atropelamento de 1.400 animais de 88 espécies no período de um ano entre Campo Grande e Corumbá, num trecho de 410 km.
No trecho de 284,2 km entre Anastácio e Corumbá, em apenas dois meses de monitoramento, houve o atropelamento de 57 espécimes.
Segundo as estatísticas, o cachorro do mato é a espécie mais atingida nos acidentes, seguido pelo tamanduá-mirim. Durante monitoramento de dois meses foi constatada também a morte de um tamanduá bandeira, espécie ameaçada de extinção e de três jaguatiricas, também constantes da lista das espécies ameaçadas.
O Dnit está elaborando programas de gerenciamento de riscos e emergências ambientais, de recuperação de áreas degradadas, de educação ambiental e de comunicação social, para manter toda a comunidade envolvida no trânsito e habitantes das regiões cortadas pela rodovia, para conscientizar sobre o caráter especial da via, que atravessa um dos ecossistemas mais frágeis.
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