O baixo nível do risco-país e o bom desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo nos últimos dias têm favorecido a apreciação do real. O risco está na mínima histórica, em 191 pontos-básicos, enquanto a bolsa supera os 44 mil pontos.
"Está todo mundo otimista", resumiu Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.
Segundo ela, o movimento no câmbio foi fraco durante o dia e o mercado acompanhou os indicadores positivos da economia norte-americana.
A confiança do consumidor dos EUA melhorou em dezembro, assim como a atividade empresarial no Meio-Oeste do país. A venda de moradias existentes também avançou em novembro.
Mesmo com liquidez reduzida, o Banco Central fez leilão de compra de dólares no mercado à vista nesta quinta-feira e aceitou três propostas, com corte a R$ 2,136. A operação serve para reforçar as reservas internacionais, que fecham o ano acima dos US$ 85 bilhões.
Ao longo de 2006, ingressos de recursos por meio de exportações ajudaram a guiar a queda do dólar, embora o BC tenha seguido firme nas compras de moeda. O cenário externo mais tranqüilo e favorável a emergentes também colaborou para a depreciação da moeda norte-americana.
Em quatro anos consecutivos de declínio, a moeda norte-americana acumulou queda de 39,75%.
TV Morena
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