A eleição para capitão da Aldeia Limão Verde, na rodovia MS-156, em Amambai, tem provocado impasse e violência entre os indígenas. No último fim de semana a índia Caldicéia Nunes, de 44 anos, e o marido dela, Italiano Vasques, de 40 anos, foram espancados. O motivo é a disputa para a escolha do capitão na aldeia.
No dia 16 deste mês, ocorreu a eleição na reserva indígena e o atual capitão, Adolfinho Neto, que está há 24 anos no poder, foi reeleito com poucos votos de diferença sobre o adversário, Mauro Barbosa. A eleição foi acompanhada pela Funai (Fundação Nacional do Índio). Porém, o grupo perdedor nas urnas não reconheceu a vitória do atual capitão e alegou que Adolfinho fraudou o processo eleitoral ao trazer indígenas de outras aldeias para a votação.
Há uma semana um indígena foi ferido a faca, segundo a Polícia Militar de Amambai, devido ao impasse da escolha de capitão. Em represália, um grupo ligado a Mauro Barbosa teria matado a golpes de foice um cavalo pertencente a um co-partidário de Adolfinho. O grupo negou ter matado o cavalo e disse que o animal teria morrido após ser atropelado por um caminhão na rodovia que corta a aldeia.
Ontem pela manhã, um grupo de indígenas ligados a Mauro Barbosa esteve na sede regional da Funai em Amambai para pressionar o diretor-regional do órgão para buscar uma saída para o impasse na aldeia. Com informações do Cone Sul News.
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