A discussão vai abordar principalmente a situação em 36 assentamentos e três regiões quilombolas do Estado, todos em cidades próximas a Campo Grande: Anhanduí, Bandeirante, Corguinho, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Sidrolândia e Terenos. Cerce de 1200 famílias estão assentadas nessas regiões que dispõe de pouca estrutura para o atendimento educacional de crianças e jovens, bem como rede de transporte escolar.
Dos oito municípios abordados, Bandeirantes, Jaraguari e Rochedo não possuem escolas nas áreas de assentamento. Na região de Furnas Boa Sorte, em Corguinho, há uma escola construída e equipada, porém não há professores ou recursos humanos para administração escolar.
“Vamos discutir alternativas e reivindicar melhorias para a educação em assentamentos do Mato Grosso do Sul. Não podemos permitir que os alunos sejam submetidos à condições impróprias no dia-a-dia para ir a escola. É necessário estabelecer medidas nessas regiões para garantir educação de crianças e jovens, um os direitos fundamentais ao ser humano, explica Pedro Teruel que coordena a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A audiência pública acontece em parceria da Pastoral Rural da Arquidiocese Metropolitana de Campo Grande, que desde 1997 acompanha as famílias nos assentamento e regiões quilombolas nos municípios próximos à capital. “Não basta somente realizar a Reforma Agrária sem criar um programa social de suporte para a educação bem como outros serviços essenciais à população dos assentamentos e regiões quilombolas de Mato Grosso do Sul”, destaca Odailton Caetano, coordenador da Pastoral Rural.
Durante o evento será exibido um vídeo sobre o dia-a-dia das crianças que estudam na em quatro regiões de assentamentos. Em casos específicos, o caminho para a escola, a aula e o retorno para casa representam uma jornada que começa às 03 horas da madrugada e termina às 20 horas, quando os alunos ainda fazem as atividades de casa. .
O debate terá a presença dos deputados Pedro Kemp(PT) e Sérgio Assis(PSB), do secretário de Estado de Educação, Hélio de Lima, do coordenador Diocesano da Patoral Rural, Adailton Caetano, do chefe de Divisão de Agricultura e Pecuária da Prefeitura Municipal de Políticas para a promoção da Igualdade Racial, Antonio Lopes Santana, da socióloga Elizete Fátima Alexandre, bacharel em Ciências Sociais e monitora da Escola Família Agrícola e do Padre Wagner Divino, coordenador Diocesano da Pastoral, representando Dom Vitório Pavanello, arcebispo metropolitano da Arquiodiocese de Campo Grande.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar