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Dourados tem 80 crianças em abrigos; 3 para adoção

25 Mai 2011 - 10h01Por Dourados Agora

A cidade de Dourados tem 80 crianças acolhidas em abrigos, das quais, apenas três estão disponíveis para a adoção. São menores de 8 a 11 anos que já foram destituídas completamente do convívio dos pais biológicos e que aguardam nova família. As demais ainda estão em processo judicial de destituição do poder familiar, uma vez que depois que os pais perdem a guarda, é estudada a possibilidade da criança ficar com parente próximo, que ofereça condições de segurança e vida digna.

Se por um lado existem crianças para serem adotadas em Dourados, por outro, 32 casais estão na fila de espera. Neste Dia Nacional da Adoção, a Vara da Infância de Dourados, lança o Grupo de Apoio a Adoção de Dourados (Gaad). O programa é coordenado pela professora Tereza Bressan de Souza e tem por objetivo prestar esclarecimentos a casais que pretendem adotar. “É um auxílio sobre o processo, as dificuldades, e a adaptação da criança a nova família”, explica.

O grupo é formado por profissionais de diversas áreas, psicólogos, médicos, advogados, pais que já adotaram e pessoas que foram adotadas. Segundo Tereza o programa está aberto a interessados em integrar os trabalhos de orientação. O telefone para contato é: 9972 0066.

ABRIGOS

As 80 crianças e adolescentes abrigadas estão distribuídas em quatro entidades de acolhimento, que são fiscalizadas pelo Núcleo de Orientação e Fiscalização (Nof). De acordo com a coordenadora do programa, Liege Dias, o maior índice de acolhimento está relacionado aos pais envolvidos em tráfico de drogas, violência doméstica, abandono e negligência.

O Lar santa Rita atende crianças de até 7 anos. O lar Ebenezer é um abrigo feminino para crianças de 7 a 14 anos. O Renascer é o único governamental, e atende crianças de 14 a 18 anos. O Instituto de Amparo ao Menor (Iame) é masculino e atende até os 18 anos.

PROGRAMAS

A Vara da Infância de Dourados, representada pelo Juiz Zaloar Murat Martins, oferece três principais projetos de adoção, auxílio e bem-estar das crianças abrigadas em Dourados. O “Adotar” faz triagem com os casais interessados em crianças já distituídas do poder familiar. Criado em setembro de 2005, tem uma média de adoções de 2 a 3 crianças por ano. A coordenadora do projeto, Aparecida Harumi Nakano Oshiro, explica que para adotar, os casais passam por triagem e curso de adaptação.

As orientações acontecem nas últimas sextas-feiras do mês, das 15h às 17h, no Fórum. Segundo Aparecida, a principal dificuldade é que a maioria dos casais se interessar por crianças recém-nascidas ou com, no máximo, um ano. Isto faz com que as maiores permaneçam mais tempo nos abrigos. “Esperamos que com o Grupo de Apoio os pais sejam incentivados a adotar também as crianças com mais idade”, destaca.

PADRINHO

O Projeto Padrinho, existe desde 2003 em Mato Grosso do Sul e há dois anos em Dourados. Beneficia crianças que moram nos abrigos e as que estão em situação de risco, inclusive assistidas pala Vara da Infância e Juventude de Dourados. Hoje, o Projeto conta com 47 padrinhos. Destes, 15 são doadores de bens e materiais, 23 são prestadores de serviços, como médicos, psicólogos entre outros profissionais e nove são afetivos, que levam as crianças para dias de lazer.

De acordo com a coordenadora do Projeto, Eneida Gebaile, a maior carencia é por padrinhos que possam doar cursos profissionalizantes. As crianças já contam com exemplos de Padrinhos como a Cia Informática e uma escola de Inglês que oferecem cursos, porém novas alternativas para as crianças seria de fundamental importância.

Qualquer pessoa acima de 18 anos pode se cadastrar como padrinho. Não há limite de vagas. A função do apadrinhamento é contribuir de alguma maneira com a criança. Fica a critério do padrinho o tempo e tipo de ajuda, que pode ser material, afetiva, profissional e educacional.

PAI DE VERDADE

Criado em outubro de 2007 na Comarca de Dourados, o projeto Pai de Verdade tem como foco informar e conscientizar os pais da importância do reconhecimento de seus filhos.

No ano passado, 44 mães receberam algum tipo de informação sobre a importância de seu filho ter o nome do pai no registro de nascimento e como proceder para que o reconhecimento da paternidade aconteça. Em 12 casos não foi possível localizar o suposto pai, uma vez que a mãe não tinha conhecimento do seu paradeiro, impossibilitando qualquer tipo de atuação do projeto. Por outro lado, foram realizados 40 encaminhamentos.

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