O mercado financeiro local repetiu o mau humor de Wall Street nesta sexta-feira, provocado pela preocupação com o rumo da economia dos Estados Unidos e os seus juros.
A Bovespa abriu em alta mas logo mudou de tendência e à tarde aprofundou a baixa, fechando em queda de 1,18%, aos 36.101 pontos, com giro de R$ 1,713 bilhão. Na semana, recuou 1,44%.
O dólar comercial subiu 0,32% hoje, vendido a R$ 2,182. Depois que o Banco Central anunciou um novo leilão de compra de divisas no mercado à vista, na segunda etapa do expediente, as cotações aceleraram a alta exibida desde o início do dia. O corte no leilão foi em R$ 2,182 e a quantidade comprada não é divulgada. A moeda norte-americana tem elevação acumulada de 0,74% na semana.
O risco Brasil caía 0,41%, para 243 pontos.
No centro das discussões, ficaram os números sobre o mercado de trabalho dos EUA. Em junho, foram criados 121 mil empregos no país --quando os analistas esperavam 160 mil novos postos de trabalho-- e a taxa de desemprego se manteve em 4,6%. Bom por um lado, ruim por outro: o dado reforçou as apostas de que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) poderia interromper o aperto monetário depois da sua reunião de agosto, entretanto também aumentou o medo de desaquecimento da maior economia mundial.
O relatório sobre ganhos por hora trabalhada nos EUA provou temores quanto ao aumento da inflação. Segundo o Departamento do Trabalho, os ganhos subiram 3,9% em maio --maior avanço desde 2001.
O pior cenário para os investidores seria o de desaceleração combinada a inflação, a chamada estagflação.
O pessimismo lá fora ofuscou uma boa notícia da economia brasileira: pela primeira vez no ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou deflação. O índice, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que em junho os preços tiveram queda de 0,21% --a previsão dos analistas era de uma redução de 0,1%.
Dessa forma, a expectativa de um corte de 0,5 ponto percentual da taxa Selic pelo Banco Central, cujo Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne na semana que vem, é fortalecida. A taxa está atualmente em 15,25% ao ano.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo ficou estável a R$ 2,40 e o turismo se manteve a R$ 2,28. (Folha Online)
A Bovespa abriu em alta mas logo mudou de tendência e à tarde aprofundou a baixa, fechando em queda de 1,18%, aos 36.101 pontos, com giro de R$ 1,713 bilhão. Na semana, recuou 1,44%.
O dólar comercial subiu 0,32% hoje, vendido a R$ 2,182. Depois que o Banco Central anunciou um novo leilão de compra de divisas no mercado à vista, na segunda etapa do expediente, as cotações aceleraram a alta exibida desde o início do dia. O corte no leilão foi em R$ 2,182 e a quantidade comprada não é divulgada. A moeda norte-americana tem elevação acumulada de 0,74% na semana.
O risco Brasil caía 0,41%, para 243 pontos.
No centro das discussões, ficaram os números sobre o mercado de trabalho dos EUA. Em junho, foram criados 121 mil empregos no país --quando os analistas esperavam 160 mil novos postos de trabalho-- e a taxa de desemprego se manteve em 4,6%. Bom por um lado, ruim por outro: o dado reforçou as apostas de que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) poderia interromper o aperto monetário depois da sua reunião de agosto, entretanto também aumentou o medo de desaquecimento da maior economia mundial.
O relatório sobre ganhos por hora trabalhada nos EUA provou temores quanto ao aumento da inflação. Segundo o Departamento do Trabalho, os ganhos subiram 3,9% em maio --maior avanço desde 2001.
O pior cenário para os investidores seria o de desaceleração combinada a inflação, a chamada estagflação.
O pessimismo lá fora ofuscou uma boa notícia da economia brasileira: pela primeira vez no ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou deflação. O índice, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que em junho os preços tiveram queda de 0,21% --a previsão dos analistas era de uma redução de 0,1%.
Dessa forma, a expectativa de um corte de 0,5 ponto percentual da taxa Selic pelo Banco Central, cujo Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne na semana que vem, é fortalecida. A taxa está atualmente em 15,25% ao ano.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo ficou estável a R$ 2,40 e o turismo se manteve a R$ 2,28. (Folha Online)
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