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Brasil

Dólar fecha mês abaixo de R$1,90, mas segue atento aos EUA

31 Jul 2007 - 16h29
A tensão nos mercados estrangeiros voltou a pesar sobre o dólar nesta sessão, mas a queda acumulada nas primeiras semanas do mês em meio ao fluxo cambial positivo garantiram que a moeda norte-americana encerrasse julho com baixa de 2,44 por cento.

A moeda norte-americana fechou o mês cotada a 1,883 real, após alta de 0,32 por cento nesta sessão.

O dólar passou a maior parte do dia em queda, refletindo a valorização das ações após dados melhores do que o esperado sobre a inflação e a confiança dos consumidores nos EUA. Mas a preocupação com o mercado de crédito norte-americano, que derrubou os mercados na semana passada, voltou a incomodar os investidores e fez Wall Street inverter o rumo.

Segundo analistas, o comportamento da moeda norte-americana no próximo mês vai continuar atrelado ao humor dos investidores estrangeiros. É consenso, no entanto, que o dólar deverá cair caso não haja notícias negativas vindas do exterior.

"Vai continuar dependendo muito dos movimentos externos, desse estresse recente. (Mas) a tendência do câmbio ainda é de queda, e pode buscar um patamar pouco abaixo de 1,85 (real)", disse Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin.

Isso ocorre, segundo o gerente de câmbio do Banco Prosper, Jorge Knauer, por conta da manutenção dos fundamentos econômicos do país.

"A gente (ainda) tem taxa de juro muito alta, expectativa de balança (comercial) muito positiva, janela aberta para emissões. Isso tudo direciona o dólar para baixo", afirmou.

Sem a turbulência externa, que se intensificou na semana passada, a taxa de câmbio chegou a cair por seis sessões consecutivas em julho --maior sequência negativa do ano-- e marcou diversas vezes a mínima desde o final de 2000.

A dúvida entre os analistas fica por conta da extensão dos problemas no exterior. Campos Neto acredita que os mercados manterão as oscilações no curto prazo. "Acho que ainda tem mais algum período de volatilidade, os motivos estão longe de ser solucionados --incerteza sobre o setor imobiliário, incerteza sobre o impacto na economia real", disse.

O gerente da mesa de BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) da Corretora Alpes prefere esperar até o final da semana para ver se há uma "melhora real", mas acredita que o pior pode já ter passado.

"Muita gente, no começo dessa pequena crise de reprecificação, não sabia dimensionar até onde podia afetar o (problema do) crédito nos bancos. Mas algumas pessoas (já) refizeram suas contas", disse o gerente, que preferiu não ser identificado.

Além disso, para o gerente, mesmo que a cotação do dólar reaja aos problemas no setor de crédito norte-americano, a dinâmica do mercado interno pode impedir que a taxa de câmbio se mantenha em patamares mais altos do que o visto atualmente.

"Acho que o dólar próximo a 1,90 (real) é um ponto onde entra muita venda de exportadores, onde começam a antecipar o movimento financeiro que eles têm. Eu acredito que o mercado deva oscilar entre 1,85 (real) e 1,90 (real)", disse.

O Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista no final desta sessão, marcada pela definição da Ptax (taxa média do dólar) utilizada para a liquidação dos contratos futuros em vencimento. Na operação, a autoridade monetária definiu corte a 1,8820 real e aceitou, segundo operadores, ao menos seis propostas.
 
 
 
 
Estadão

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